Mato Grosso do Sul vive um processo de retomada da malha ferroviária com investimentos que vão escoar grãos, minério, carne a celulose em um cenário de desenvolvimento. Isso será possível graças as parcerias firmadas entre o Governo do Estado e do Paraná e de empresas privadas. Pelo menos seis projetos estão tramitando hoje no Ministério da Infraestrutura que vão garantir 560 quilômetros de malha ferroviária.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura (MInfra), os pedidos se referem a Ferroeste, ligando Maracaju a Dourados, que está em andamento; um da Eldorado Brasil Celulose, para construir ferrovia entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado no montante de R$ 890 milhões; um da empresa MRS com objetivo de interligar Três Lagoas a Panorama no total de R$ 1 bilhão e mais cerca de R$ 3 bilhões da Suzano, saindo de Ribas do Rio Pardo a Inocência e de Três Lagoas a Aparecida do Taboado. Considerando que o valor médio para implantar cada quilômetro de ferrovia é de R$ 10 milhões, as solicitações podem garantir investimentos de R$ 6 bilhões.
Ferroeste
Mais avançada, Nova Ferroeste já está em processo de licenciamento ambiental e prevê a construção de uma estrada de ferro entre o Mato Grosso do Sul e o litoral do Paraná
A mais avançada delas é a Nova Ferroeste que já está em processo de licenciamento ambiental. A ferrovia prevê a construção de uma estrada de ferro entre o Mato Grosso do Sul e o Litoral do Paraná. Ao todo, 1.304 quilômetros de trilhos vão conectar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR), além de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. Os investimentos somente no trecho de MS que terá inicialmente 76 km e já está em andamento superam R$ 1,2 bilhão. Mas o projeto é grandioso e vai levar de grãos a carnes dos principais polos produtivos de MS até o Porto de Paranaguá e até Santa Catarina
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De grãos a celulose, retorno da malha ferroviária vai movimentar cadeias produtivas de MS
