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Com a chegada do verão e o período de férias escolares, as famílias e grupos de amigos buscam, em maior número, áreas aquáticas como piscinas, lagos e rios para se refrescarem e se divertirem. No entanto, para que a diversão seja segura e sem tragédias, é fundamental escolher locais controlados e bem sinalizados, como balneários que ofereçam a presença de salva-vidas e estruturas adequadas de segurança.
O risco de afogamento é uma realidade, mas pode ser prevenido com conscientização e a adoção de cuidados adequados em ambientes aquáticos. Em locais naturais, como rios, córregos e lagos, é importante evitar nadar ou mergulhar, especialmente em rios com baixa visibilidade do fundo.
A água, muitas vezes tranquila à primeira vista, pode esconder pedras e correntes traiçoeiras. Esses “perigos invisíveis” são enganosos e podem surpreender os banhistas, como ocorre no rio Aquidauana (MS), onde a aparência calma da água esconde a força da correnteza. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul (CBMMS) não recomenda o uso do rio Aquidauana para lazer, devido aos riscos envolvidos, pois a falta de atenção e de orientação pode resultar em tragédias, com o custo sendo, muitas vezes, a própria vida.
Foi o que aconteceu na última quinta-feira, 5 de dezembro, quando um jovem de 19 anos perdeu a vida durante um mergulho no rio Aquidauana, uma das áreas naturais que, infelizmente, têm sido palco de muitos acidentes fatais. O jovem, que se divertia com um amigo próximo à Ponte do Grego, foi arrastado pela forte correnteza do rio. O desaparecimento foi percebido por um colega da vítima. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e imediatamente iniciou os trabalhos de resgate e buscas.
Números
Só em 2024, o CBMMS registrou 60 casos de afogamentos em Mato Grosso do Sul, o que evidencia o risco constante que os banhistas correm, principalmente quando não há sinalização ou monitoramento profissional. A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) aponta que o risco de morte por afogamento em áreas de banho sem guarda-vidas é 60 vezes maior, o que reforça a necessidade de sempre procurar locais supervisionados.
Além disso, o mergulhador do CBMMS, Sargento Michel, reforça a importância de evitar saltos e mergulhos em águas turvas e correntosas, como no caso do Rio Aquidauana. “Nadar ou mergulhar em águas naturais, onde a visibilidade do fundo é limitada, pode ser extremamente perigoso. Mesmo em águas que parecem tranquilas, podem existir correntes fortes ou obstáculos submersos, colocando a vida do banhista em risco”, alerta. O especialista também orienta que, ao perceber um deslocamento da água diferente do fluxo natural do rio, o banhista deve se abster de adentrar a área, pois isso pode indicar a presença de uma correnteza. Assim como, alguns comportamentos do banhista podem ocasionar esse tipo de ocorrência, aponta o especialista, sendo eles:
1- ingestão de bebidas alcoólicas;
2- Não saber nadar (imperícia);
3- Entrar em lugares desconhecidos;
4- Subestimar a correnteza;
5- Não observar as crianças dentro da água (distração dos responsáveis);
6- Navegar em embarcações sem coletes salva vidas.
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