A Polícia Civil de São Paulo informou que identificou – no ambiente virtual ou escolar – um aumento de situações que indicam planos de possíveis ataques em escolas. De acordo com a organização, no período do dia 27 ao dia 31 de março, foram 279 casos registrados. Esta postagem foi da semana passada. Os números ultrapassam a caso dos 600 registros em todo o Brasil. Em mato Grosso do Sul a instalação de câmeras nas escolas ganha celeridade, assim como a discussão de outros mecanismos de segurança.
Em SP o órgão informou que nenhum dos casos chegou a ser consumado, com exceção do ataque à escola na Vila Sonia, quando uma professora morreu após ser esfaqueada por um aluno. A vítima era Elisabeth Tenreiro (71). Outras três professoras e dois alunos foram vítimas deste episódio.
No comunicado, a polícia disse ainda que, antes do ocorrido na Vila Sonia, o trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil frustrou, entre os dias 11 e 12 de março, “dezenas de possíveis atos violentos em escolas”.
“Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos municípios de São José dos Campos, Caçapava e Tupã, sendo apreendidos três adolescentes com celulares, facas, máscara, chips de telefonia, bandanas e caderno de anotações”, diz a nota.
Segundo a instituição, atualmente 566 policiais militares atuam no policiamento realizado no entorno das unidades educacionais, por meio do programa Ronda Escolar, que também estão permanentemente em contato com as direções das escolas.
O patrulhamento nas imediações também é feito por policiais a pé e em motocicletas. Em determinadas escolas há o reforço do policiamento por meio do programa da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem), cuja adesão é opcional