Chapadão do Sul/MS

ADVOGADO de Chapadão do Sul destacou que juiz determinou júri popular aos envolvidos no esquartejamento de jogador

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         O advogado sul-chapadense, Carlos José Reis de Almeida, destacou hoje que o juiz Túlio Nader Chrysostomo, da Vara Única de Sete Quedas, determinou Júri Popular para  os envolvidos no assassinato do jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa (19). O caso ficou conhecido no Brasil como o “Esquartejamento de MS”. Reis atua como  assistente de acusação no caso acompanhado pelos colegas Mayara Pagani e Artur Saldanha, de Dourados. A sentença vai ser publicada e acusação e defesa podem recorrer ao TJMS para pedir alguma modificação. O prazo começa dia 21 devido ao recesso. O caso de Homicídio Qualificado tem o relatório que narra todos os detalhes do crime até o corpo ser desmembrado em pequenos pedaços e descartado num rio.

Passo a passo do crime mais bárbaro de MS

O jogador Hugo Vinicius Skulny Pedrosa manteve relacionamento com Rúbia Joice de Oliver Luvisetto por oito meses, ele pôs fim ao namoro. Rúbia não aceitava o término e constantemente mandava mensagens pedindo encontros. Ao mesmo tempo envolveu-se com Danilo Alves Vieira da Silva para causar ciúmes no jogador..

No dia 24 de junho de 2023 ocorreu uma festa no estabelecimento “Posto do Arnóbio”, no Paraguai. Rúbia mandou mensagens ao jogador  para atraí-lo sob pretensa relação sexual. Ele foi á festa com  amigos. Os denunciados Rúbia, Danilo, Patrick e Cleiton “Maninho” estavam em outro grupo. Rúbia passou a provocá-lo insinuando-se para Danilo.

O Jogador visualizou as mensagens de Rúbia para o encontro. Pediu carona para um colega até a casa dela. Ao entrar no imóvel  encontrou Rúbia e Danilo que sacou uma arma e atirou na vítima. Ao escutar o estampido do disparo Cleiton   “Maninho” foi ao local e verificou que Hugo ainda respirava. Rúbia buscou as chaves do veículo e Daniel e Cleiton colocaram o jogador na carroceria da pik-up  

Daniel e  Cleiton “Maninho” transportaram a vítima para um sítio do primeiro e colocaram Hugo no solo. Daniel sacou a arma e desferiu outros disparos na cabeça do jogador. A dupla jogou o corpo no Rio Iguatemi, visando à ocultação do delito.  Voltaram à casa de Rúbia. O padrasto da mulher, Patrick Eduardo do Nascimento, e ambos passaram a ocultar os vestígios de sangue  com água. Com a chegada dos demais e a partir de orientação de Patrick a mulher pegou o carro, deixou Daniel em casa e ocultou o veículo.

A fim de evitar a situação de flagrância, Patrick se dirigiu a Noemi Matos de Oliveira, à exceção de Danilo, que fossem à sua residência, no distrito de Corpus Christi, no Paraguai. Patrick, Noemi e Rúbia enfatizaram que os crimes não deveriam ser comunicados a ninguém.

Noemi viu manchas de sangue  na camisa de Cleiton “Maninho” e mandou que tirasse as roupas para serem lavada.  Noemi, Patrik e Rúbia retornaram à residência e a limparam com o objetivo de assegurar a inexistência de vestígios de sangue.  

Entre os dias 25 de junho e 1º de julho,  Danilo retornou ao sítio de propriedade da família e pegou um barco e notou que o cadáver de Hugo estava visível. Retirou o corpo do Rio Iguatemi e utilizou uma máquina serra fita para mutilar o cadáver em pedaços menores, conforme a perícia realizada.

Processo nº 0900040-09.2023.8.12.0044

Classe: Ação Penal de Competência do Júri – Homicídio Qualificado

Autor e Assistente do Autor:Ministério Público Estadual e outro

Réu: Rubia Joice de Oliver Luvisetto e outros

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