O advogado de Chapadão do Sul, Carlos José Reis de Almeida, será um dos assistentes de acusação no Tribunal do Juri que julgará Rubia Joice de Oliver Luvisetto (21), ex-namorada do jogador Hugo Vinícius Skulny Pedrosa (19), assassinado a tiros e esquartejado em junho deste ano, em Sete Quedas, Sul de MS. Reis será acompanhado pelos colegas Mayara Pagani e Artur Saldanha, de Dourados. Ela está com prisão peventiva decretado. O caso é o de maior repercussão de MS no momento e ganhou mídia nacional pelo requinte de crueldade com a qual o rapaz foi assassinado. Sobre a morte do ex, Rúbia disse no primeiro depoimento que agiu por medo de Danilo (suspeitode ter dados os tiros), que teria ameaçado as testemunhas. O padrasto dela, Patrick, também teria feito ameaças a Cleiton, outro envolvido.
Para os investigadores da Polícia Civil, o assassinato do jogador de futebol foi premeditado. A informação foi confirmada à época pelo delegado Marcos Werneck, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron). Na madrugada de 25 de junho, Rubia, Danilo, Cleiton e a própria vítima, estavam em uma festa em Pindoty Porã, lado paraguaio da fronteira com o Brasil.
A Polícia Civil de Sete Quedas apontou Danilo Alves Vieira como principal suspeito de matar e esquartejar Hugo Vinicius Skulny Pedrosa. O mandado de prisão foi expedido logo após o crime. Danilo e Cleiton seguem foragidos. A Delegacia de Sete Quedas disponibilizou um número de telefone para que a população faça denúncias anônimas que levem ao paradeiro do suspeito. O número para contato é o (67) 3479-1480.
MUITO SANGUE NA CASA DA EX
A identidade do suspeito foi confirmada pela própria Polícia Civil. Conforme a investigação, grande quantidade de sangue foi encontrada na casa da ex-namorada de Hugo e no local onde o atleta foi esquartejado, uma fazenda às margens do rio Iguatemi. Os vestígios de sangue foram achados durante a reprodução simulada do assassinato do jogador de futebol.
A reconstituição foi realizada na casa de Rubia onde, segundo a polícia, no dia 25 de junho o jogador foi morto. Durante o momento, os oficiais contaram com a ajuda de uma testemunha para refazerem os últimos passos do atleta morto. De acordo com advogado de defesa, Hugo e Rubia se encontraram algumas vezes depois de término.
Câmeras registram entrada na casa da ex, onde seria morto e esquartejado
Câmeras de segurança registraram o momento que a vítima entrou na casa da ex. Hugo foi morto com três tiros, esquartejado e partes do corpo foram jogadas no rio. Vizinhos à cena do crime relataram que não escutaram nenhum tiro na noite da morte. O crime chocou a cidade de pouco mais de 10 mil habitantes.
Segundo a Polícia Civil, o jogador Hugo ficou desaparecido por sete dias após ter ido a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai. “Ele já havia levado 3 tiros, utilizaram instrumentos para ocultação do corpo”, disse a delegada. As investigações ainda apontam que o corpo foi esquartejado em pequenos pedaços.
Os restos mortais foram encontradas durante uma operação de força-tarefa envolvendo as polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron). O reconhecimento foi feito a partir de uma tatuagem que o Hugo tinha no braço, com o nome do pai, falecido há cerca de 2 anos. As partes do corpo foram levadas para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e ainda não foram liberadas. (Redação / G1 / http://oargumento.com.br/)