Chapadão do Sul/MS

A QUE Ponto Chegamos? Mãe apanha por proibir filha plantar maconha em vaso de flor.

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       Uma mãe de 46 anos foi agredida pela filha ao proibir o plantio de mudas de maconha num vaso de flor.  Foi puxada pelos cabelos e jogada no chão. Este triste fato aconteceu em Costa Rica onde a Polícia Militar foi acionada. A agressora fugiu antes da chegada dos policiais. Outro filho da dona de casa e o marido impediram que o ataque fosse ainda mais violento.

A agressora tem 27 anos. A mãe sofreu escoriações no rosto e nos cotovelos. A Polícia Militar realizou diligências para encontrar a suspeita, mas sem sucesso. A filha prometeu voltar para “terminar o serviço”.

A QUE PONTO CHEGAMOS?

Nos últimos tempos tem-se verificado um crescente aumento de agressões por parte dos filhos aos seus pais. Este facto, claramente anti-natural e que deturpa as estruturas das relações nas famílias é acompanhado de várias mudanças do mundo atual relativamente às pautas e valores pelos quais os seres humanos se regem, e que transforma a forma como cada um de nós se vê a si próprios e aos outros.

A maior parte dos protagonistas deste tipo de agressões são crianças ou adolescentes do género masculino, entre os 7 e 18 anos, mas especialmente entre os 15 e os 17. Segundo os estudos, e contra o que se poderia inicialmente pensar, no geral este tipo de comportamento verifica-se com mais frequência em famílias de classe media e alta, do que nas de classe mais baixa (Cottrel, 2001).

Esta violência evidencia-se tanto de forma física como psicológica, desde ameaças e insultos a agressões físicas de intensidade distinta. Este tipo de violência ascendente, reflete-se também na oposição e rejeição de todas as regras e limites estabelecidos pelos pais, fugas de casa, abandono dos estudos, com o intuito de magoa-los, controla-los e sobrepô-los.

No geral, os pais vão aguentando esta situação, desculpando os filhos devido à sua idade, à sua personalidade, ou até pela vergonha de sentirem o seu fracasso como pais, até que as agressões vão-se intensificando, chegando a um ponto insuportável, e “não aguentam mais”. A sensação de impotência e vergonha torna-se crescente e os pais chegam ao ponto de passar também eles à agressão física e/ou psicológica do filho, como forma de defesa e por não verem outras saídas possíveis. Neste sentido, o conflito familiar torna-se caótico, e as relações giram em torno da violência, num ciclo que se retro-alimenta.

Os estudos indicam que as possíveis causas para esta violência de pais para filhos pode estar relacionada com distintos fatores, primordialmente com fatores relacionados com a educação familiar e com a violência aprendida, para além dos traços específicos de personalidade de cada criança, a sua própria visão do mundo e forma de reagir ao mesmo.

Alguns destes agressores foram educados no sentido do preenchimento imediato de todos os seus desejos, sem exigências e responsabilidades, acabando por crescer com a ideia de que são únicos e especiais, não tendo assim consciência de regras morais que regulam a convivência. Os outros passam a ser meros instrumentos para a satisfação dos seus desejos e quando estes são recusados, partem para a agressão. Negam a existência de pautas de comportamento externas à deles, não aceitam outros pontos de vista. (Foto ilustração google)

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