Chapadão do Sul/MS

DEPENDENTE químico confunde policial com traficante e acaba em cana ao pedir droga em Chapadão do Sul

Uma guarnição da Polícia Militar de Chapadão do Sul atendeu o pedido de tele entrega de crack e prendeu um usuário em flagrante no Pólo Industrial, na madrugada de ontem. Após interceptar a fuga de Wesley Silva Teixeira (20), os PMs apreenderam seu celular começaram a atender as chamadas com pedidos de drogas e foram ao encontro dos “clientes”. Ele acabou autuado por Desobediência, Direção Perigosa, Resistência à Prisão e Tráfico. Estava com uma porção de substância análoga ao crack, canivete e o registro de vários depósitos bancários. A ocorrência eleva para 35 o número de presos empilhados na delegacia de Polícia Civil, piorando o clima nas celas, transformadas em “bomba relógio”.

O jovem tentou fugir de moto ao avistar o camburão da PM. A documentação do veículo estava irregular e ele não possui CNH. A prisão aumenta o número de apenados, criando situações de brigas, ameaças, tensão e tentativas de fuga. O limite máximo de apenas oito presos foi extrapolado ainda no ano passado com o aumento da ação da Polícia Militar, Civil e a transferência de presos de Paraíso das águas.

Em 201º o juiz da 1ª Vara Civil e Criminal, Dr. Sílvio Prado, determinou em apenas 12o número de apenados no local. Como a liminar caiu os detentos vão sendo empurrados para dentro e falta pouco para o revezamento de pessoas em pé ou deitadas.

A superlotação transformou uma área residencial num perigoso barril de pólvora que poderá explodir a qualquer momento. Casas podem ser invadidas e cidadãos transformados em reféns numa fuga em massa de homicidas perigosos, traficantes, ladrões e arrastadores de carros. O descaso dos órgãos responsáveis contrasta coma propalada qualidade de vida de Chapadão do Sul veiculada em mídia nacional.

Fontes policiais confirmaram o início de raspagem na parede, caracterizando a abertura de um buraco. A política carcerária atual possibilidade a vinda de assaltantes perigosos de outras cidades para visitar os traficantes presos pelo COB (Comando de Operações do Bolsão) na MS-306 e na BR-060. Eles acabam mapeando a cidade e avisando facções do crime organizado espalhadas pelo Brasil sobre a posição de bancos, estabelecimentos comerciais e caixas eletrônicos.

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