A sociedade civil de Chapadão do Sul mobilizou seu aparato de segurança (Polícias Militar e Civil), os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, entidades e a imprensa e decidiram ?dar um basta? no crime organizado (tráfico), cujo crescimento assusta pelo caos social que já se instalou na cidade. Uma ?Força Tarefa? foi criada para ?mostrar? que são os cidadãos quem mandam. A Mesa Diretora da Câmara já tinha confirmado o comprometimento do duodécimo para manter o policiamento ostensivo nas imediações das escolas. Na manhã de hoje o prefeito Luiz Felipe Magalhães também deu uma excelente contra partida do Executivo com a confirmação de mais duas viaturas, uma moto, dez coletes e computadores para reforçar a PM no combate aos criminosos.
Muitas informações de bastidores não poderão ser reveladas pela imprensa para não comprometer o fator surpresa das ações previstas na ?Força Tarefa?. Acostumados com as reivindicações da população os vereadores já tinham dado o primeiro passo para garantir financeiramente o sucesso das ações da PM, com importante contribuição para a melhoria da segurança pública. A amplitude desta política de segurança começou a ganhar forma com a confirmação do reforço de efetivo da Polícia Civil de Costa Rica, sob o comando do delegado Cleverson dos Santos.
Durante o encontro das autoridades, entidades e a imprensa ficou definido que o tráfico e os traficantes são os ?inimigos? a serem enfrentados. O delegado e sua equipe de Costa Rica farão uma espécie de ?mutirão judiciário? para colocar em dia as investigações que possam mapear com precisão as ações da ?Força Tarefa?. Cleverson dos Santos também responderá interinamente por Chapadão do Sul, garantindo a agilidade necessária nas prisões.
As ações terão início imediato e na próxima semana agentes do Setor de Inteligência das Polícias Civil e Militar de Costa Rica e Chapadão do Sul já estarão no “rastro” dos criminosos. Finalmente o ?trabalho do traficante será afetado? em Chapadão do Sul, advertiu o delegado. Já o tenente Sílvio de Oliveira vai comandar as operações militares em todos os bairros e na zona rural. Apesar da experiência nestas ações ele não quis revelar mais detalhes para não colocar em risco a segurança dos comandados ou dar pistas aos criminosos.