Sidinei Nunes Siqueira (Paulista) foi preso pela segunda vez apenas duas semanas após ter sido julgado e condenado à pena de quatro anos em prisão domiciliar pelo assassinato de José Nazareno da Silva Ferreira (Varredor) em fevereiro de 201º. O rapaz é dependente químico e já foi visto tendo convulsões nas ruas devido à falta de crack no organismo. O irônico desta sentença está no fato de Paulista ser condenado à prisão domiciliar e morar nas ruas. A pena branda imputada pelos jurados num crime cruel ainda repercute. Ao ser preso ele é entregue na delegacia e depois liberado.
CRIME – O crime foi cometido porque Eleidiane da Silva Freitas, companheira na época, acusou a vítima de tentar estuprá-la. Paulista executou Varredor com pauladas na cabeça. José Nazareno da Silva Ferreira foi arrastado até o córrego, onde acabou desovado. Paulista assumiu sozinho o crime.
A investigação foi feita pelo delegado Cleberson dos Santos que levou Paulista até o local onde o corpo foi localizado para reconstituir os últimos momentos de vida de Nazareno. Na ocasião oito pessoas foram detidas e levadas ao quartel da Polícia Militar com algum envolvimento no caso.
Eleydiane da Silva Freitas confirmou a tentativa de estupro, atraindo a fúria de Paulista. Em conversa com o delegado o autor disse que não tinha arma de fogo na confusão e usou apenas um pedaço de pau para acertar a vítima até a morte.
A suspeita da vítima ter sido atingido por arma de fogo chegou a ser cogitada quando o corpo foi encontrado, mas descartada logo a seguir. Todas as pessoas envolvidas no caso, inclusive a vítima, são dependentes químicos que habitam o local conhecido por ?Cracolândia?.
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