O trabalho terapêutico da Comunidade àgape continua mudando para melhorar o cotidiano de mulheres em tratamento da dependência química em Chapadão do Sul. Na manhã de hoje uma grupo foi levado à Praça de Eventos por monitoras da entidade para atividades de lazer e de entretenimento. As internas (de costas na foto) recebem todo o apoio psico-social de profissionais especializados e possuem bons índices de recuperação. A entidade atua há cerca de dois anos no município e se mantém com a ajuda de parceiros e de repasses do Poder executivo.
Nestes dois anos de atividades a ágape cresceu em número de internos e na rede de serviços no resgate de mulheres com problemas de dependência química internadas na entidade em Chapadão do Sul. Psicóloga, assistente social, enfermeira, fisioterapeuta e monitoras acompanham as internas numa internação que dura seis meses em média. Além do trabalho dos técnicos, o apoio espiritual é um dos alicerces da ágape, destacou Walter Egídio, seu presidente.
A estrutura atual possui capacidade para acomodar 20 pessoas. Chapadão do Sul tem prioridade, mas mulheres de outras cidades também são recebidas. O Poder Executivo, a 20ª Vara (Juiz Anderson Royer) e a Promotoria do Meio Ambiente (Promotor Rodrigo Yshida Brandão) são os principais parceiros. Dados da entidade advertem que o crack é soberano na mídia em relação ás demais drogas. Apesar disso o álcool lidera o ranking de internações com 50% (porta das demais), o crack está com 40% e álcool associado ao tabaco com 1º%.
