Chapadão do Sul/MS

COB aplica duro golpe no tráfico e intercepta carregamento de crack avaliado em cerca de R$ 1º5 milhão que passaria em Chapadão do Sul

Cerca de 78 tabletes de cocaína prontos para serem comercializados na forma de crack foram apreendidos por uma guarnição do COB (Comando de Operações do Bolsão) no final da noite de ontem nas proximidades do trevo de Paraíso das águas, no acesso a Chapadão do Sul. O carregamento – pesando 84.020 quilos – está avaliado em cerca de R$ 1º5 milhão e era transportado na lateral do Pegeout 306 LLR-83020(Campo Grande) pelo empresário Armendes José de Castro. Está é a maior interceptação de deste tipo de droga em Mato Grosso do Sul em 201º e uma das mais significativas dos últimos anos.

Os dois PMs do COB são muito experientes e perceberam o nervosismo de Armendes José de Castro. A exemplo dos cães farejadores o sentido apurado de policiais acostumados neste tipo de abordagem prevaleceu e eles decidiram examinar meticulosamente o veículo. Logo na primeira investida os ?tijolos? sob o banco foram descobertos. Castro acabou admitindo o transporte de droga, recebeu voz de prisão e foi trazido para o quartel, ondo todos os compartimentos do carro acabaram vasculhados.

O bagageiro do Pegeout é espaçoso. As duas laterais estavam abarrotadas com droga atrás da forração. O mesmo procedimento foi feito no banco traseiro, ?recheado? com cerca de 50 ?tijolos?. As portas do motorista e do carona também escondiam o produto. Todos os ?tabletes? pesavam cerca de um quilo e vinham acondicionados em bexigas de plástico para tentar burlar o faro de cães durante barreiras policiais. Após o rompimento do plástico a droga ainda estava protegida por uma espécie de graxa para inibir o cheiro.

Armendes José de Castro disse aos policiais que é empresário do ramo de transportes em Campo Grande e que levaria a droga para Minas Gerais. Apesar de admitir ter parentes em Chapadão do Sul e garantiu que o carregamento seria mesmo entregue em Minas Gerais por R$ 5 mil. Ele ainda não prestou depoimento porque foi levado a Costa Rica, comarca onde aconteceu a prisão (Paraiso das águas). Fontes policiais estranharam o fato de um empresário receber apenas R$ 5 mil para correr tamanho risco. O caso poderá revelar uma conexão importante de distribuição de cocaína com ramificações dentro do estado.

CLORIDRATO DE COCAINA – Logo após a apreensão do primeiro tijolo um policial do COB usou um reagente químico para testar a qualidade da cocaína apreendida. O exame preliminar identificou a composição droga (crack). O crime organizado também tem tecnologia para mudar a composição e manter o tráfico internacional operando.

O narcotráfico utiliza profissionais em química para dissolver o pó em uma solução aquosa com objetos mergulhados. Quando este seca, a droga fica impregnada no produto. O mesmo método também é feito em roupas, lençóis, toalhas, xampus e cremes de beleza. O reagente de cor vermelha muda para o azul quando há a presença do entorpecente.

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