Quando o senador Delcídio do Amaral Gomes se empenhava em viabilizar a infra-estrutura para o aeroporto internacional Júlio Alves Martins, ainda na administração do ex-prefeito Jocelito Krug, Waldeli (Costa Rica) e Xixi (Paraíso das águas) ainda não estavam no poder. Bastou o PMDB ser trucidado nas urnas em Chapadão do Sul para a matemática do governo do estado contabilizar a perda de uma cidade e o ganho de duas. Este cálculo explica o porquê do descaso do governo do estado e da Assembleia Legislativa com o município tido anteriormente como a ?menina dos olhos? do poder central.
Técnicos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estiveram aqui para fazer ?turismo? e conhecer de perto as plantações de soja do município de ?melhor IDH? de Mato Grosso do Sul. O isolamento institucional afetará a cadeia produtiva e vai entravar o progresso, mas e ao invés de prejudicar somente administração do prefeito Luiz Felipe Magalhães vai contribuir para a diminuição da força política do governador e dos deputados que comandaram o engavetamento do projeto de recuperação do território emprestado a Paraíso das águas.
Algumas informações são contrastantes como a ida de toda a infra estrutura de uma cidade que já tem aeroporto para outra localizada a apenas 60 quilômetros. Vale lembrar que os R$ 20 milhões disponibilizados pelo Governo Federal recebem a ?indicação? do governador para o destino final. O receptivo para que Chapadão do Sul começasse a sonhar com a criação de vôos regulares está avaliado em apenas R$ 1ºmilhão.
Em maio deste ano duas equipes de técnicos da Anac e uma da Coordenação de Transporte Aéreo do Estado de Mato Grosso do Sul avaliaram a pista do Aeroporto Internacional Júlio Alves Martins para homologação da iluminação da pista para operação de pouso e decolagens noturnos. Segundo os técnicos, o trâmite do processo, após a vistoria deveria demorar em torno de 30 dias. (Foto ilustração)