O prefeito Luiz Felipe Magalhães admitiu hoje que não são nada ?alvissareiras? as notícias vindas de Campo Grande sobre a devolução do território que Chapadão do Sul ?emprestou? a Paraíso das águas, possibilitando o processo de emancipação tendo como único documento “a palavra” de representantes do então distrito de Costa Rica. A declaração do prefeito coincide com o ?balde de água fria? jogado sobre a expectativa da população sobre um final ?feliz? na sessão da Assembléia Legislativa de ontem em Campo Grande. O deputado estadual e relator do projeto que autoriza a retomada do território, Marquinhos Trad, votou contra e ainda conseguiu aliados de peso como o presidente Jerson Domingos.
Luiz Felipe destacou que a assessoria jurídica da prefeitura está articulando alternativas jurídicas para buscar soluções que revertam a situação. Já o deputado Marquinhos Trad destacou que a disputa pelo território se acirrou após a instalação de usina de álcool na área alvo da ?disputa?. ?Em 2001º na época do debate sobre emancipação, o território era ocupado por assentamentos, depois, uma usina abriu às portas na região e vem gerando receita?, explicou.
Para o deputado Paulo Correia a emancipação de Paraíso das águas também corre riscos porque ?Chapadão não desistirá de lutar por seu território?. A manifestação se deu na reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) realizada ontem. O deputado Márcio Fernandes (PTdoB) pediu vistas, adiou a discussão na Assembleia por pelo menos por mais uma semana. Pouco antes, o deputado Márcio Monteiro (PSDB) votou com o relator pela não tramitação do projeto.
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