Apesar das campanhas de conscientização nas escolas, o índice de gravidez na adolescência ainda é alto em Mato Grosso do Sul. Do ponto de vista médico, a gravidez na adolescência é avaliada em duas faixas etárias: 1º a 1º anos e 1º a 1º anos. Nesta primeira fase, além do corpo em fase de desenvolvimento, as mães também encontram maior dificuldade na aceitação da gestação. Em relação a esse principal grupo de risco, com mães com idade entre 1º e 1º anos, os dados da saúde apontam 207 partos no primeiro semestre, no Estado, de acordo com o jornal Correio do Estado.
Somente no primeiro semestre do ano, foram 5.447 partos envolvendo mães com idade entre 1º e 20 anos, de um total de 1º.5920partos no mesmo período. Além do risco à saúde da mãe, a gravidez na adolescência causa outros problemas. Principalmente, porque o medo da reação da família faz com que, no início, a mãe esconda a gravidez. Com isso, ela também demora a procurar acompanhamento médico durante a gestação (pré-natal). ?A gravidez na adolescência traz mais problemas devido ao início do pré-natal tardio do que por se dar numa fase precoce da vida reprodutiva?, alerta a gerente-técnica do Programa Municipal de Saúde do Adolescente, Eliane Espíndola.
De acordo com ela, com a demora na procura pelos serviços de saúde, a gestante não recebe a orientação quanto aos cuidados necessários para uma gestação saudável. E isso é fundamental para a mãe que, devido à pouca idade, corre maior risco de parto pré-maturo, infecção urinária ou vaginal, convulsões e anemia. ?Os riscos podem ser amplamente amenizados ou evitados com um bom acompanhamento pré-natal?, diz Eliane. (correiodoestado.com.br)