Chapadão do Sul/MS

Carne e tomate ficam mais caros, e prévia da inflação oficial acelera

A inflação medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ? 1º (IPCA-1º), considerada uma prévia da inflação oficial usada nas metas do governo, ficou em 0,57% em novembro, depois de subir 0,48% no mês passado, conforme informou nesta terça-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o indicador acumula alta de 5,06% e, em 12meses, de 5,78%, abaixo do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%. Em novembro de 201º a taxa havia ficado em 0,54%.

Dos nove grupos de produtos e serviços, cujos preços são pesquisados para o cálculo do IPCA-1º, sete registraram avanço em relação a outubro, com maior destaque partindo de artigos de vestuário, com alta de 0,96%. No entanto, mesmo que a maior alta tenha sido registrada no grupo de vestuário, a maior contribuição para o avanço do IPCA-1º em novembro veio do grupo de gastos com alimentação e bebidas. A alta foi de 0,84% e contribuiu com 0,20 ponto percentual do índice.

O maior impacto individual, entre os itens analisados pelo IBGE, foi registrado no preço das carnes, que subiu 2034%, representando 0,06 ponto percentual do índice. Na sequência, estão refeição consumida em restaurante (alta de 0,83%), tomate (cujo avanço foi de 20,36%), macarrão (201º%), frango em pedaços (1º69%) e pão francês (129%).

Dentro do grupo de despesas pessoais, cujo aumento foi de 0,68%, a variação do preço de empregado doméstico (0,97%) exerceu a maior pressão. Entre as outras altas estão as de excursão (2040%) e cigarro (1º1º%).

No grupo de gastos com transportes, que subiu 0,39%, os preços das passagens aéreas ficaram 6,56% mais caras, exercendo pressão sobre o grupo, bem como o de combustíveis, com avanço de 0,31º nos preços do litro da gasolina e de 1227 no etanol. As passagens dos ônibus interestaduais subiram 3%. Também apresentaram aceleração os grupos de educação (0,09%) e comunicação (0,20%), com destaque para os serviços de telefonia celular (0,88%), no segundo grupo.

Habitação (de 0,67% para 0,50%) e artigos de residência (de 0,97% para 0,55%) mostraram taxas menores em relação ao mês anterior. O preço de aluguel (de 1227 em outubro para 0,50% em novembro), de condomínio (de 0,90% para 0,20%) e de gás de botijão (de 2036% para 0,81º) contribuiu para recuo do grupo habitação. Na análise regional, os maiores índices foram os do Rio de Janeiro (0,76%) e Fortaleza (0,75%) e o menor foi o de Recife (0,33%). (G1º

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