Chapadão do Sul/MS

Caramujos Africanos voltam a infestar quintais em Chapadão do Sul. Veja como combater a praga

Internautas voltam a alertar às autoridades sanitárias sobre a incidência do Caramujo Africano durante a estação das chuvas, principalmente em terrenos baldios. Especialistas alertam que a coleta manual deve ser feita com luvas de borracha ou sacos plásticos antes de coloca-los num recipiente como balde ou saco.

Os melhores horários para o procedimento são pela manhã bem cedo ou no final da tarde. O caramujo africano evita a exposição ao sol forte, que o desidrata. Eles são capazes de provocar doenças em humanos e animais domésticos, contaminam a água e devastam plantações e jardins.

Por onde passa ele deixa uma secreção e se estiver contaminado por micro-organismos pode afetar o sistema nervoso central do homem, causando cegueira e até meningite. O contato com o caramujo também pode provocar problemas intestinais graves. Dois casos de meningite registrados em 2007 no Espírito Santo estão relacionados à contaminação pelo caramujo africano.

Um único caramujo pode colocar até 400 ovos por desova, o que acarreta uma rápida infestação no ambiente.

Recomenda-se que os procedimentos de controle sejam realizados em toda a área da infestação, o que requer coletas periódicas e a participação da comunidade sempre que possível.

Dicas de como matar os moluscos:

Para realizar a catação, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato com o animal.

Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.

Recolher também os ovos, que ficam semienterrados e proceder da mesma forma usada para os animais coletados.

Os caramujos e ovos recolhidos também podem ser mortos com solução de cloro, três partes iguais de água para uma de cloro, mas devem ser deixados totalmente cobertos por essa solução durante 20 horas, antes de serem descartados.

Jogar água fervente e incinerar também são opções, mas estes procedimentos devem ser realizados com segurança.

O material ensacado também pode ser descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água, tornando-se possíveis focos para reprodução de mosquitos. (Foto ilustração… pauta do internauta)

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