Chapadão do Sul/MS

Caminhoneiro executado na BR-163 temia rodovias de MS por medo de assaltos

O caminhoneiro David Nunes de Freitas, 34 anos, atingido com um tiro na nuca morreu ontem na Santa Casa de Campo Grande. De acordo com as investigações, a vítima foi morta pelas mesmas pessoas que o contrataram para trazer um veículo Fox vermelho de Goiânia (GO) para Campo Grande. A abordagem da dupla aconteceu na Capital nesta quarta-feira (9), a 4km do posto da PRF, na BR-163, saída para São Paulo.

Familiares e colegas de David vieram para Campo Grande para acompanhar as investigações e a liberação do corpo, que será sepultado em Goiás. O irmão da vítima, Jonas Gabriel Neto, 20 anos, conta que David dirigia há quatro anos e tinha medo de vir para Mato Grosso do Sul por causa dos assaltos e sempre tomava medidas de precauções.

?Ele tinha medo. Sempre dormia na estrada pra não ter que entrar no Estado à noite. Mesmo com toda cautela, ele foi vítima dos criminosos?, disse o irmão. David foi contratado para trazer em um guincho um veículo Fox vermelho. A documentação do carro estava certa e, por isso, o patrão da vítima que fez toda a negociação não duvidou de nada.

A Polícia Civil trabalha em conjunto com todas as forças policiais do Estado na busca dos acusados do crime deste à tarde de ontem. Em depoimentos, funcionários de um posto de combustível disseram que um carro com as mesmas características e com dois homens abasteceu no local pouco depois do momento do crime, mas não anotaram a placa.

Até o momento apenas um interno do presídio de Segurança Máxima da Capital foi identificado com o mandante do crime. Ele é conhecido pelo apelido de Japonês e já prestou depoimento na Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos). Com o ?Japonês?, os policiais encontraram um aparelho celular que será periciado.

De acordo com o delegado Geraldo Main Barbosa, a intenção dos bandidos era roubar a carreta e levar para a Bolívia ou Paraguai. Os policiais acreditam que David foi morto por algum desentendimento dos criminosos, e que possivelmente ele seria mantido em cativeiro. (midia max)

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