Militares do Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul precisaram usar um acessório denominado KED (sigla em inglês para Kendrick Extrication Device) para remover Rejane Ferreira Araújo que estava presa nas ferragens do Fiat Uno que colidiu contra uma caminhonete Hilux na MS-306, no trevo de acesso à Usina Iaco Agrícola, na manhã de ontem. Ela foi a única que não conseguiu sair do carro logo após o acidente. A retirada da vítima foi demorada porque estava com muitas dores no peito e na cervical devido ao efeito ?chicote? de sua cabeça na desacerelação e a falta de encosto de cabeça no banco traseiro do Fiat.
A explicação técnica sobre o procedimento com o uso do KED foi feita hoje pelo subtenente Max Welb. Segundo ele, o imobilizador de coluna é um dispositivo utilizado em conjunto com o colar cervical que permite a imobilização da cabeça, coluna cervical, dorsal e lombar em uma posição anatômica, permitindo que a vítima seja imobilizada, prevenindo lesões adicionais durante o transporte.
O KED deve ser estruturado, em sua parte interna, com hastes que forneçam sustentação e imobilização ao corpo da vítima. Possui em suas extremidades laterais (dobráveis), 3 tirantes do tipo engate rápido, confeccionados em nylon de 5 cm de largura e em cores diferentes.
Para melhor acomodação da vítima, deve ser acompanhado de almofada retangular e duas fitas para afixação da cabeça. O colete possui também duas correias de fixação posicionadas na parte posterior para a fixação dos membros inferiores da vítima. Deverá possuir resistência para imobilizar e transportar vítimas de até 1º5 Kg. Existem tamanhos adultos e infantis.
São indicados para imobilizar a coluna em qualquer paciente onde haja suspeita de lesão de coluna quando, devido à posição ou localização do paciente, não é possível colocá-lo seguramente em uma prancha (maca) rígida antes de mobilizá-lo.
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