Na manhã de hoje um motoqueiro caiu quando tentava trafegar pela rua Vinte e Três em Direção à Avenida Dois, nas imediações da Hidropar. A água da cobriu os buracos, formando armadilhas naturais, principalmente para motos ou ciclistas. Carros baixos também poderão arrastar o para-lama no chão caso não preste atenção. FOTO registra carro passando no buraco com a roda traseira e a dianteira suspensa.
Ruas, avenidas e a MS-306 estão sendo engolidas por buracos. Milhões em investimentos Federal, Estadual e Municipal se esfarelam e viram terra novamente. O Poder Executivo atual e os anteriores se justificam sobre as dificuldades no período de chuvas. Já na estiagem obras mal feitas na MS-306, BR-060 e nas ruas de Chapadão do Sul tornam o problema cíclico e crônico.
PROCESSO – No dia 8 de agosto a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul acolheu ?Recurso de Apelação? interposto por uma empresa de Chapadão do Sul, para condenar o Município a reembolsar as despesas do tratamento médico do funcionário Ilson Barbosa Gonçalves. No dia 7 de março de 2009, no cruzamento das Ruas Campo Grande e Caracol, no Parque União, Ilson perdeu a direção de sua motocicleta ao passar sobre uma depressão não sinalizada.
Apesar de ter sido socorrido e submetido a intenso tratamento médico, custeado pela empresa, a vítima faleceu duas semanas depois Assistida pelos advogados Carlos José Reis de Almeida e Lucas Ricardo Cabrera, a empregadora ingressou com ação de indenização contra o Município, pedindo o ressarcimento das despesas do tratamento médico e hospitalar do funcionário, uma vez que o acidente teria ocorrido em razão da falta de sinalização do cruzamento, obrigação que lhe incumbia.
A ação foi julgada improcedente em primeira instância, porém, o recurso apresentado pela empresa foi acolhido pela 1ª Câmara Cível do TJMS para reformar a decisão e reconhecer a responsabilidade do Município pelo acidente. Em seu voto, o relator Desembargador Joenildo de Sousa Chaves registrou que a responsabilidade do município decorreu da falta de sinalização no local do acidente, o que tornou ?a via perigosa para aqueles que nela trafegavam.
Após o acidente foi colocada pela municipalidade uma placa no local indicando a valeta no cruzamento. Com a decisão a empresa receberá do Município todos os valores pagos a título de tratamento médico e serviço funerário, acrescidos de juros e correção monetária.