Chapadão do Sul/MS

ARTIGO: As mixiricas do Japonês de Chapadão do Sul. Se relar a mão nelas leva chumbo

Sensacional a lembrança do internauta Naka ao mencionar uma passagem de seu tempo de criança quando saia com o seus amiguinhos. Eles cobiçavam as mixiricas do sítio do japonês, mas eram desencorajados sempre que o mais medroso dos colegas mencionava que o dono da propriedade tinha uma espingarda e atiraria neles caso invadissem. O medo ou o respeito falavam mais alto e ninguém fazia graça por saber que levaria chumbo.

Feita a lembrança do Naka, em Porto Alegre, no bairro Partenon, a chácara do Alemão tinha as melhores “Laranjas do Céu” e os caquis mais doces da comunidade. A gurizada batia com gosto até que um dia o Alemão soltou os cachorros e ainda acertou a bunda de um gurí com chumbo quente. Pronto! Foi o que bastou para trazer a paz nos pés de laranjeiras e nos de caquis que ficavam carregados, madurinhos. De vez em quando ele mesmo chamava os guris para pegar alguns e ainda avisava “se entrar para roubar a bala pega”

Os fatos de nossa juventude podem muito bem ser usados para comparar a ação destes noiados que invadem casas como ratos para roubar tudo o que for possível trocar por uma pedra de crack. E fazem isso sabem porque? Pelo simples fato de saberem que o Japonês ou o Alemão não podem ter mais armas em casa. Caso contrário levariam chumbo se entrassem e não teriam perdido o respeito pelo próximo.

Há casos conhecidos em Chapadão do Sul de pais que acobertam filhos que se tornaram bandidos porque não conseguiram passar a eles noções mínimas de respeito, educação e civilidade. Para complicar ainda mais o estado caótico pelo qual passamos os políticos em Brasília criaram leis que dificultam o acesso aos crimes de colarinho, engessando o judiciário. Até mesmo um juiz pode ser advertido – ou coisa pior – caso decida fazer valer o peso de sua caneta contra a vagabundagem que infesta cidades brasileiras.

Que culpa a dona de casa da rua Vinte e Três tem se o judiciário não pode defender o cidadão na plenitude de seus direitos. Ela estava no trabalho e uma destas ratazanas dentro de seu lar, furtando bens conquistados com muito esforço. Um tiro nem pensar, mas experimentem dar um tapa num destes inúteis para que o oficial de justiça lhe visite para entregar a intimação. Isso mesmo, será processado e sentenciado em pagar alguma pena social ou algo parecido por bater no “di menor” dentro de sua casa. Caro Naka, que saudades das mixiricas do Japonês e das laranjas “do Céu” do Alemão.

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