O descumprimento de Ordem Judicial é crime. Em Chapadão do Sul Cid Nunes Siqueira (36) (Paulista) está subvertendo esta lógica após assumir o assassinato de José Nazareno da Silva Ferreira (Varredor), em fevereiro deste ano. Ele foi beneficiado com liberdade condicional e precisa tomar cuidado com seu comportamento para não voltar para à prisão. Apesar disso já foi preso duas vezes por estar nas ruas após às dez horas, contrariando as determinações de seu Alvará de Soltura. Ele estava em locais conhecidos pelo consumo e comercialização de crack.
O caso foi novamente discutido na manhã de hoje entre Policiais Militares porque Cid Nunes Siqueira também teve um registro de violência doméstica, além dos dois casos de descumprimento de ?Ordem Judicial”. Em janeiro deste ano o desembargador Virgílio Macedo Júnior, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, decretou a prisão em flagrante de secretários estaduais por descumprimentos de decisões judiciais que determinam a concessão de reajuste salarial a servidores e que não vinha sendo respeitada pelo Governo do Estado. São inúmeros os casos veiculados na imprensa nacional onde este crime é punido com cadeia.
CRIME – Eleydiane da Silva Freitas (20), mulher de Paulista, disse que Nazareno tentou estuprá-la, atraindo a fúria do companheiro. Em conversa com o delegado Clverson dos Santos o autor disse que não tinha arma de fogo e admitiu o uso de um pedaço de pau para acertar a vítima até a morte. O corpo estava muito sujo de barro quando foi retirado do córrego localizado entre a Avenida Goiás com a MS-306, atrás do local conhecido por Cracolândia.
Todas as pessoas envolvidas no caso, inclusive a vítima, são dependentes químicos que habitavam quartos na ?Cracolândia?. São velhos conhecidos da Polícia Militar e possuem passagens por envolvimento com o tráfico de drogas e furtos. (Fotos produzidas no dia do assassinato)
