Após arrombamento na casa do professor residente na Rua Bento Gonçalves, bairro Flamboynt, a vizinhança cobra a limpeza de todos os terrenos que estiveram com mato alto ou a notificação dos proprietários. No caso específico desta ocorrência a propriedade abandonada causa transtornos à comunidade, que aguarda um retorno das autoridades. Não foi informado se o matagal do referido imóvel já foi limpo, mas outros terrenos estão na mesma situação na comunidade.
ARROMBAMENTO ? No dia 20 de março o professor Rodrigo Alves da Silva (33) encontrou a porta dos fundos de sua casa arrombada quando retornou de uma viagem. O imóvel está localizado na rua Bento Gonçalves, ao lado de uma obra inacabada e transformada em refúgio de ladrões e usuários de drogas. A Polícia Militar esteve no local e encorou vários objetos furtados armazenados nos cômodos do prédio. O mato no local tem quase dois metros de altura, encobre todo o tipo de ação criminosa e torna inseguro o cotidiano dos moradores da comunidade.
Os ladrões levaram cerca de R$ 400,00 e um vídeo game Play Stattion III. A vítima advertiu que a casa em construção abriga vários pessoas, cujo número de ocupantes aumenta sempre que a Polícia Militar realiza operações de combate ao crime organizado. Documentos da CEF (Caixa Econômica Federal) e do Ministério do Trabaho em nome de Francisco Rogério Fernandes foram encontrados no local.
Numa rápida inspeção no prédio foram encontrados bolsas, roupas, calçados e até um extintor de carro vazio. Rastros indicam que todos os cômodos do imóvel são usados para dormir. Até mesmo necessidades fisiológicas são feitas no chão, tornando o ambiente fétido e insalubre. Moradores do local que preferiram não serem identificados pediram a limpeza imediata do matagal.
Chapadão do Sul possui vários pontos de refúgio de criminosos porque dezenas de casas estão sendo construídas. Neste caso o imóvel está abandonado há muito tempo, tornando referência para todo o tipo de criminoso que observam o cotidiano dos moradores. Bastou o professo viajar um dia para que seu patrimônio fosse dilapidado. Há duas semanas a casa do juiz Sílvio Prado, no mesmo bairro, foi invadida por um ladrão.
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