O ex-secretário de Finanças de Chapadão do Sul, Altair Bevilácqua, será transferido nesta terça-feira para o presídio de Cassilândia. A remoção faz parte do processo administrativo da Agepen e é feita logo após o juiz consignar a pena. Apesar de sua assessoria jurídica adiantar que ingressará com recurso no prazo regimental de 5 dias sua ida para a cidade vizinha encerra uma etapa do caso de denúncia de corrupção onde ele figurou como réu, recebendo a sentença de 1º anos, quatro meses e cinco dias. Cumprirá um ano e oito meses em regime fechado caso os advogados de defesa não consigam nenhum benefício jurídico que possa colocá-lo em regime semi-aberto.
Os advogados José Trad e Flávio Sanches consideraram a pena extremamente dura. Sanches chegou a lembrar o caso do Mensalão, numa alusão aos artifícios jurídicos para desqualificar a pena de formação de quadrilha que beneficiou famosos ?moscas brancas? da nova república como os Zés Genoino e Dirceu. A comentada ?Delação Premiada? também não aconteceu porque e o ex-secretário preferiu manter silêncio sobre o caso ou não tinha sustentação jurídica para denunciar alguém em troca da liberdade.
Na área judiciária o caso de corrupção continua sendo investigado no Ministério Público Estadual (autor da denúncia) e pelos membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). A sociedade continua se acesso à informação porque o assunto é tratado sob segredo de justiça e longe da imprensa. No dia 1º de janeiro deste ano a Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul aprovou por unanimidade o requerimento assinado pelos vereadores Elton Silva, Wagner Inácio e Alírio Bacca pedindo a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar denúncia de corrupção na prefeitura
Os sorteados para compor a comissão são: Sônia Maran, Alírio Bacca, Wagner Inácio e Prainha como suplente. A CPI tem 12 dias para a conclusão dos trabalhos com a possibilidade de prorrogação de mais 60 dias. Os integrantes da CPI receberam todos os documentos que estavam em poder do Ministério Público.
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