Engana-se redondamente aquelas que atribuem a fuzis e pistolas o sucesso nas operações policiais que resultaram na apreensão e incineração de quase três toneladas de drogas. A arma mais ?poderosa? e que abre qualquer porta para o ingresso dos policiais é a caneta do presidente da Comarca de Chapadão do Sul, Dr. Sílvio Cesar Prado. Somente com a autorização dele um policial poderá entrar com segurança na casa suspeita de atividade criminosa. Absolutamente nada é feito sem que a caneta do juiz tenha dado permissão sob pena de responsabilidade perante à lei. Delegados, Policiais Militares e até mesmo Promotores podem pedir Mandados de Busca e Apreensão, mas somente um magistrado o concede.
A citação da importância da figura do juiz neste contexto se deve exatamente à sua ausência nas operações e nas solenidades de queima de drogas. Esta peculiaridade coloca os produtos apreendidos e a prisão de criminosos em primeiro plano. Não há informações precisas sobre o número de Mandados de Busca e Apreensões assinadas pela caneta do juiz Sílvio Prado desde o segundo semestre de 201ºe dos três primeiros meses de 201º. Apesar disso foram transformados em fumaça cerca de 751º60 quilos de entorpecentes referentes neste período, dezenas de prisões de pessoas ligados ao crime organizado e a recuperação de eletrônicos e outros produtos furtados ou roubados na cidade.
Apesar da assinatura do juiz ser a ?chave? que abrirá as portas da legalidade para o trabalho da polícia nem todos os Mandados de Busca e Apreensão são assinados antes de uma análise minuciosa de cada caso. A ooperação policial/militar começa com o Setor de Inteligência da polícia na prospecção de locais identificados como pontos de drogas ou usados em outras atividades criminosas. A segunda etapa desta complexa operação é ?convencer? um juiz sobre a veracidade das informações para que ele autorize as ações.
INCINERAçãO – Em fevereiro deste ano as polícias Civil e Militar de Chapadão do Sul incineraram 751º60 quilos de drogas nos fornos da EMACS ? Empresa Armazenadora. A destruição dos entorpecentes foi acompanhada pelo delegado Luis Agusto Milani, o comandante do COB (Comando de Operações do Bolsão), sub-tenente Da Silva e o promotor Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues. O volume de droga queimado corresponde às apreensões de 201º mais precisamente nos últimos três meses, quando recebeu o acréscimo de 645 quilos interceptados na BR-060, num caminhão com placas do município.
As drogas estavam guardadas na Delegacia de Polícia e vinham sendo motivo de preocupação dos policiais. O alto valor de mercado poderia encorajar um resgate de parte de criminosos. O setor administrativo da polícia ganhou um precioso espaço e ainda se livra de 1227 KG de cocaína, 8,320 de crack, 7420205 de maconha e 20 cartelas de Pramil.
Em abril de 201ºquase duas toneladas de maconha, porções de haxixe, cocaína e crack foram incineradas num dos fornos da Usina Iaco, em Chapadão do Sul. Autoridades policiais, do judiciário e representantes de veículos de comunicação de cidades da região acompanharam a destruição dos entorpecentes. Um forte esquema de segurança foi montado para garantir o transporte seguro da droga num trajeto de cerca de 50 quilômetros até o complexo industrial da usina.
Somente o COB (Comando de Operações do Bolsão) interceptou carregamentos de pelo menos três toneladas de maconha nos três primeiros meses de 201º Sobre o assunto o comandante da Polícia Militar, tenente Sílvio de Oliveira destacou a ?queima sadia? de drogas no forno da usina. O oficial lembrou ainda da atuação do COB, principalmente do cabo Saulo e sua equipe que apreendeu toda a droga incinerada na quinta-feira e vários carros roubados. (Fotos: juiz Sílvio Prado e arquivo de operações)
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