Chapadão do Sul/MS

Deputados que votaram contra Chapadão do Sul estão em campanha e devem receber o troco nas urnas

Não se fala mais na recuperação do território cedido por Chapadão do Sul para a emancipação de Paraíso das águas. O caso foi parar na Assembleia Legislativa e parecia que seria resolvido politicamente quando Marquinhos Trad (PMDB) qualificou de ?tentativa de estelionato? a aprovação o projeto elaborado pelo colega Paulo Correa (PR) que projetava a devolução da área.

Trad não esclareceu de quem seria o estelionato e prejudicou deliberadamente Chapadão do Sul que agiu como ?bom moço? e favoreceu um correligionário de sua legenda (Ivan Xixi). A ?doação? do território se deu na gestão do então prefeito João Carlos Krug e na boa intenção de ajudar a criar mais um município acabou protagonista de uma ação inusitada contra os interesses de sua cidade.

A atual administração ainda tentou reverter juridicamente , mas percebeu que sem a intervenção e engajamento do próprio governador e da Assembleia Legislativa nada acontece. Como o prefeito Luiz Felipe Magalhães não é dono desta conta e muito menos Dom Quixote para lutar contra moinhos nada poderá ser feito. Marquinhos Trad e André Puccinelli devem ser encarados como ?águas passadas? e aferidos na próxima eleição.

Somente uma limpeza na Assembleia Legislativa para trazer de volta uma negociação justa sobre o caso. Delcídio substituirá Puccinelli e poderá trazer equilíbrio à mesa de negociações. Não esqueçam que votaram a FAVOR: Paulo Corrêa, Amarildo Cruz, Felipe Orro, Osvane Ramos, Mara Caseiro, Márcio Fernandes e Professor Rinaldo.

VOTARAM CONTRA: Cabo Almi, Pedro Kemp, Márcio Monteiro, Marquinhos Trad, Lídio Lopes, Zé Teixeira, Londres Machado, Onevan de Matos, Dione Hashioka, Lauro David, George Takimoto, Arroyo, Eduardo Rocha e Maurício Picarelli.

Não estavam na sessão os deputados Laerte Tetila e Jr Mochi. Vale destacar em favor de Mochi que ele sempre foi um parlamentar atuante por Chapadão do Sul em anos anteriores e neste, quando conseguiu um arco cirúrgico avaliado em R$ 200 mil e votaria a favor caso estivesse presente. Tetila é de Dourados e nem sabe onde fica Chapadão do sul para se preocupar. Os demais nomes que votaram contra certamente atenderam algum interesse de seus pares. (Foto arquivo da visita do governador)

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