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A Secretaria Estadual de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria de Controle de Vetores, divulgou ontem (29) os primeiros resultados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA) realizado nos municípios de Mato Grosso do Sul em 2024. O estudo, que mapeia os focos do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya, apontou seis cidades em situação de alto risco de infestação. Os dados são essenciais para direcionar estratégias de combate às arboviroses no estado.
De acordo com o levantamento, os municípios de Cassilândia (IIP 4,2), Corumbá (IIP 4,4), Ladário (IIP 4,8), Ribas do Rio Pardo (IIP 10,5), Rio Negro (IIP 7,3) e Terenos (IIP 9,5) apresentam os índices mais preocupantes, classificados como de alto risco. O Índice de Infestação Predial (IIP) mede a porcentagem de imóveis com presença de larvas do mosquito, e valores acima de 4% indicam situação crítica, exigindo ações urgentes de controle.
Além desses, 34 municípios foram classificados com médio risco, entre eles Bandeirantes (IIP 3,6), Chapadão do Sul (IIP 3,6), Maracaju (IIP 3,9), Ponta Porã (IIP 3,7) e Três Lagoas (IIP 3,9). Outros 36 municípios estão em situação de baixo risco. No entanto, três cidades — Douradina, Jateí e Tacuru — não realizaram o levantamento, alegando férias coletivas. Confira a tabela completa abaixo.

Para que serve os dados? – O LIRAa/LIA é uma ferramenta estratégica que permite identificar rapidamente as áreas mais críticas de infestação do Aedes aegypti, além de apontar os tipos de recipientes onde o mosquito está se proliferando. Conforme explicou Marcus Carvalhal, técnico da Coordenadoria de Controle de Vetores da SES, os resultados são fundamentais para direcionar as ações de combate ao vetor. (campograndenews.com.br) (foto de capa ilustração)