O ataque à residência do Dr. Sílvio Prado foi descoberta na noite de ontem, quando o magistrado chegou do trabalho. O ladrão furtou um notebook, videogame, camisas e calças. A invasão se deu – provavelmente – por volta das 20 horas. As polícias Militar e Civil estiveram no local para coletar impressões digitas deixadas na janela do imóvel localizado no Bairro Flamboyant I, nas imediações do Ginásio Municipal de Chapadão do Sul.
Não está descartada a possibilidade do ladrão ter levado mais objetos da casa do juiz porque o levantamento foi feito rapidamente na noite de ontem. Já na manhã de hoje fontes policiais confirmaram a existência de um suspeito que habitualmente arromba casas naquela região e está foragido. Na condição de vítima o juiz teve o mesmo sentimento de decepção e a sensação de impotência vivenciadas por milhares de trabalhadores do município e do País com a perda de bens adquiridos com muito esforço.
O crime repercute nos bastidores policiais porque colocou em xeque a segurança de todos os cidadãos. Em Chapadão do Sul a bandidagem já invadiu casa de promotor e de policial. Já a classe operária nem precisa falar porque constantemente é saqueada e perde produtos e dinheiro para os ladrões.
Ataques contra moradias de juízes também deixaram de ser novidade no Brasil. Em Minas Gerais as polícias Civil e Militar localizaram a quadrilha que invadiu a casa de um magistrado na cidade de Oliveira, na região Centro-Oeste do Estado, e furtou cerca de R$ 12 mil em aparelhos telefônicos, relógios de ouro, aparelhos digitais, uma balança digital importada e outros objetos sociais.
O crime só foi descoberto no início da noite, quando o juiz chegou em sua residência, encontrou a porta principal arrombada e a casa revirada, contou um investigador. Após rastreamento, militares conseguiram localizar Kely Aparecida dos Santos Gomes, de 1º anos, Luiz Fernando Rosa, de 20, Juliana Santos de Araújo, de 20, Sandro Ferreira Neves e Wellington Germano dos Santos, ambos de 20, e mais três adolescentes em bairros diferentes da cidade.
Os suspeitos confessaram o crime e alegaram que furtaram para pagar uma dívida de tráfico de drogas. Os ladrões já têm antecedentes criminais por roubo, furto e envolvimento com o tráfico de drogas. (Foto Arquivo)