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A decisão foi confirmada pela família no início da tarde de hoje em Chapadão do Sul. Atenderá um dos últimos pedidos da missionária que é ser sepultada em solo africano. Os atos fúnebres ainda não tem data e nem horário na cidade de Huambo. As tramitações legais ainda estão em andamento. A casa onde os pais de Lú Santos residem, Rua Jardim, segue recebendo centenas de pessoas que foram prestar solidariedade aos familiares.
Tudo é muito recente ainda. Na semana passada Lú Santos informava que estaria saindo de Angola para a Namíbia e trabalhar em projetos de educação (construção de uma escola) e de nutrição à crianças em vulnerabilidade social. Entrou em coma decorrente das comorbidades da Malária e faleceu na manhã de hoje. A notícia causa muita comoção em Chapadão do Sul, em diversos estados Brasileiros e em vários países onde prestou relevantes serviços humanitários na Europa e na África, sua missão final.
Teve muitos trabalhos importantes de ajuda humanitária também no Brasil. Levou comida e cobertas às vítimas da tragédia de Brumadinho (MG), assistiu ribeirinhos no Amazonas e ajudou moradores do agreste no nordeste. Em Chapadão do Sul participou da construção de casas populares à pessoas de baixa renda. Sua última missão no Brasil foi na enchente no Rio Grande do Sul onde acompanhou os comboios de alimentos doados pela sociedade sul-chapadense aos gaúchos.
Morre uma grande mulher, que apesar de jovem, dedicou sua vida ao próximo. Morreu em missão. Deixa um legado de solidariedade que deve ser multiplicado por todos que buscam um mundo melhor. Em 2022, após 7 anos na África, voltou ao Brasil e atuou na edificação de uma casa para sediar o projeto Missão Piauí de atendimento a crianças dos povoados da região de Cajazeiras. A Missão Piauí terá projetos voltados à atividades de futebol, ballet e reforço escolar. São 11 comunidades onde o projeto é desenvolvido. Trabalha com entrega de alimentos, roupas e suporte às famílias mais vulneráveis do Sertão Piauense.
Um de seus desejos – que não se concretizou – era a criação de uma Fundação Internacional de Ajuda humanitária em Chapadão do Sul. A sede receberia missionários de todos os continentes para a capacitação de equipes que fariam as viagens internacionais aos países assistidos. Há mais de 10 anos realizava trabalhos humanitários pelo mundo, vivendo aventuras perigosas em regiões com guerras em tribos rivais e países com golpe de estado permanentes .
Informaremos, se possível, sobre os atos fúnebres