Dois menores foram apreendidos com drogas na frente da Boate Indomada na noite desta quarta-feira em Chapadão do Sul. Os antecedentes dos meninos fazem muito bandido veterano ficar com inveja. L.G. estava com papelotes de cocaína e crack mas fugiu da PM logo após ser revistado. Os entorpecentes estão avaliados em cerca de R$ 1ºmil. J.R.V. é o mesmo que furtou R$ 12,00 da farda de um PM quando cumpria pena sócio-educativa no quartel e se esbaldou com um cartão de crédito furtado na Avenida Rio Grande do Sul.
J.R.V. também é irmão do homem que tentou degolar o parceiro no quarto de uma boate na semana passada e incendiou um carro na fuga. Eles são criminosos menores que cometem vários delitos e são colocados em liberdade logo a seguir. Os dois ?trabalham? para adultos que comandam o crime organizado em Chapadão do Sul. Recebem pequenas quantidades de crack e cocaína e saem para vender a dependentes químicos em pontos já determinados.
Além da dupla a Polícia Militar encaminhou duas mulheres e três homens para averiguação no quartel. O grupo estava na frente da boate, próximo dos menores. Em novembro de 201º J.R.V. entrou numa residência da Avenida Rio Grande do Sul e furtou uma carteira com R$ 200,00, o cartão de crédito e a senha escrita num rascunho. Apesar da pouca idade o menino é um ladrão que fica bem à vontade dentro do quartel da Polícia Militar.
Durante a elaboração do Boletim de Ocorrência a Polícia Militar observou que pelo menos cinco estabelecimentos comerciais efetuaram transações no cartão furtado pelo menor. Um deles descontado apenas um refri e salgado. O menino mal arrumado, fazendo compras com um documento que não era seu deveria ter sido notado pelos atendentes das lojas. O titular do cartão foi orientado a ingressar judicialmente com o pedido de ressarcimento.
O ladrão mirim teve a identidade revelada porque uma atendente percebeu o golpe e avisou o dono do cartão. A vítima encontrou o ladrão nas proximidades da caixa Econômica Federal, onde pretendia se ?esbaldar? com o dinheiro do trabalhador. J.R.V. comprou um celular de marca que nem todos os trabalhadores conseguem adquirir, bonés, chinelos, cigarros, controles de videogames. O dono do cartão teve um prejuízo de cerca de R$ 1º5 mil. (Fotos da droga e ilustração)
