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A redação do chapadensennews.com.br recebe pelo menos uma ligação por semana sobre o surgimento de enxames em locais impróprios nos bairros de Chapadão do Sul. O Corpo de Bombeiros ou um apicultor sempre são acionados. Ambos tem treinamento para lidar com estes perigosos animais. Sidney, um apicultor experiente já foi acionados várias vezes. Ele isola a área, leva água e alimento para os insetos até anoitecer. Eles ficam mais calmos e são removidos com tranquilidade. O extermínio é sempre a última opção destes importantes insetos na vida do homem e na polinização de plantas.
Somente no mês de dezembro, Mato Grosso do Sul registrou quatro graves ataques de abelhas, que resultaram em três mortes. Os casos aconteceram em áreas rurais de Nova Andradina, Sidrolândia e Camapuã. Nesse último, duas vítimas fatais foram registradas no período de apenas cinco dias na mesma região.
Apicultor há 30 anos, Adriano Adames afirmou ao Campo Grande News que não pode concluir com exatidão o motivo de cada ataque, mas acredita que todas as ocorrências são frutos de acidentes. “Pelas informações, nesse último ataque tinha abelha em algum arbusto e, quando a vítima passou com o trator, pode ter empurrado o enxame, deixando elas agitadas”, disse.
Além disso, outro fator para o considerável número de ataque tem como causa provável o final da primavera e início do verão, pois nessa época, as colmeias costumam ficar superpopulosas, uma vez que há mais produção de mel no período da florada, além de se reproduzirem mais também.. Se você bater numa colmeia dessas, ela vai estar mais cheia e a chance de ser ferroado mais vezes aumenta também”, afirmou.
Em casos de ataque, Adriano recomenda que a pessoa corra o mais rápido possível e procure um abrigo, como casa ou carro, para fugir dos insetos. Entretanto, o profissional orienta que a pessoa alvo das ferroadas não corra para rios ou lagos, pois isso pode agravar ainda mais a situação.
Emergência – Para evitar cenários como esses, o Corpo de Bombeiros recomenda que a população cuide do terreno e/ou jardim, para saber se há abelhas no local. Em caso positivo, o cabo BM Ronan Matos de Oliveira, de Campo Grande, destaca que o morador acompanhe se há mais abelhas no local, e se a passagem dela pelo terreno é transitória (redação e campograndenews) (foto de capa google)