Chapadão do Sul/MS

MÃE de Moradora de Chapadão do Sul comemorou 101 anos no RS. Dona Francisca é lúcida e toma poucos remédios

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         Na semana retrasada a família do seu Francisco Humbelino da Silva comemorou o seu 101º aniversário em Chapadão do Sul. Pessoas com mais de cem anos não são tão comuns. Outra moradora da cidade, Ivone Silva, destacou os 101 de sua mãe, a dona Francisca Correia, que celebrou a data no dia 24 de abril na cidade de Não-Me-Toque (RS). Estas pessoas centenárias tem uma história de vida cheia de registros impressionantes. Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que o Brasil conta com quase 38 mil pessoas com mais de 100 anos. A maior quantidade é de mulheres porque, no geral, elas cuidam mais da saúde.

A moradora de Chapadão do Sul Ivobe Siva reside na cidade desde 1979, há  45 anos. Naquela época  o município tinha poucos casas e muitas dificuldades. Ela está dividindo com os sul-chapadenses a homenagem á sua mãe no Rio Grande do Sul.

Em solo gaúcho o Grupo Ceres de Comunicação realizou uma visita para conversar com a dona Francisca Correia, que comemorou no dia 24 de abril, seu aniversário de 101 anos. Estiveram em sua residência, no bairro Santo Antônio, em Não-Me-Toque, o apresentador Flávio Neis, os repórteres Antônio Sadi Ribas e Felipe Keller, que conversaram com dona Francisca, e também, com a sua filha, Geni Batista da Silva.

Com boa audição, lúcida, toma pouco remédio e supera diariamente a limitação de movimento do braço esquerdo após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Natural de Não-Me-Toque, teve nove filhos e atuou por anos como parteira. Naquela época não tinha um hospital perto e os partos eram feitos por estas pessoas

Acredita-se que dona Francisca tenha mais idade, com o registro foi feito alguns anos depois do seu nascimento. A entrevista pode ser assistida na página do Facebook do Grupo Ceres acessando o link disponível:

https://www.facebook.com/cerespositiva/videos/757797939464020

HA CEM ANOS NO BRASIL

Nesse período, é verdade, a indústria e a economia cresceram e se modernizaram, as mulheres (1932) e os analfabetos (1985) conquistaram o direito de voto, a produção agropecuária se tornou uma das maiores do mundo, a taxa de analfabetismo caiu de 65% para cerca de 7% e as comunicações (imprensa, rádio, TV, telefonia, internet) se expandiram, interligando todo o país e sua população — para citar apenas alguns exemplos de avanços.

Em contrapartida, muitas situações existentes naquela época e questões que eram debatidas então ainda permanecem atuais ou pouco avançaram. Assim como em 2022, em 1922 o Brasil sofria os efeitos de uma pandemia, no caso, a de gripe espanhola, que varreu o país entre 1918 e 1919, causando cerca de 35 mil mortes — um número grande para época, em um país que tinha 30 milhões de habitantes —, inclusive a do presidente eleito em 1918, Rodrigues Alves. As desigualdades sociais, a pobreza e o racismo também são questões da época, que perduram com poucas alterações até hoje.

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