Acompanhados por um policial civil um dos filhos de Gilmar Ribeiro dos Santos, morto há uma semana na MS-306 no acidente envolvendo um ônibus do Expresso São Luiz, veio buscar a moto do pai que estava guardada no quartel da Polícia Militar de Chapadão do Sul. A família questiona a declaração do motorista e confirma que a colisão não foi frontal, mas na traseira da moto. O veículo ainda será periciado em Paranaíba para a elaboração de um laudo que deverá ser transformado em instrumento jurídico.
Ainda com o semblante triste o filho que veio a Chapadão do Sul buscar os pertences do pai lembrou que Santos trabalha numa empresa localizada em Alcinópolis e estaria voltando para casa (sentido Cassilândia) no momento do acidente. Já o policial de Paranaíba alertou sobre as contradições do motorista do Expresso São Luiz nos Boletins de Ocorrência feitos pela Polícia Militar e Civil. Os dois documentos também serão anexados no processo a ser aberto pela família.
Gilmar Ribeiro dos Santos estava acostumado a fazer este trajeto. Um dos filhos reside nos Estados Unidos após ganhar uma bolsa de estudos do Governo Federal. Ele não conseguiu acompanhar o sepultamento do pai, mas veio para dar apoio à mãe e aos familiares.
Olhando com atenção a moto é possível verificar que os danos estão concentrados na parte traseira. O policial que veio com o filho da vítima disse que uma colisão frontal teria destruído veículo. Eles sustentam a versão de um atropelamento. O motorista do ônibus, Leizer Henrique Pellete, fazia a primeira viagem nesta linha e teria Goiânia como destino.
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