Chapadão do Sul/MS

Feminicídio de Mariana repercute fora de MS. O 1º caso em Chapadão do Sul foi em 2019. Números triplicaram no estado

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             O assassinato brutal de Mariana Agostinho Defensor (32) com 58 estocadas de canivete  e pelo menos 17 golpes no rosto repercute muito em redes sociais de MS pela crueldade do crime. Chapadão do Sul teve cerca de quatro casos de grande repercussão nos últimos anos. Evidentemente estas famílias ficaram  destruídas. Filhos, irmãos e outros parentes estarão unidos no sofrimento para sempre. Estes criminosos pegam penas que permitem o cumprimento percentual determinado pela Justiça e logo estarão de volta na sociedade. Formam novas famílias e vida que segue. Já os filhos  e demais parentes das vítimas terão “cicatrizes profundas” que jamais serão curadas.

Em 2021 tiveram início ações referentes à “Semana de Combate ao Feminicídio” em Chapadão do Sul. Até aquele ano duas mulheres tinham sido assassinadas  na cidade. Num deles um homem matou a esposa com 24 facadas e ainda feriu a sogra que morreu alguns meses depois em função de uma parada cardíaca.    

Em março de 2019 um homem matou a companheira, Neuricleia Martins da Silva. Este foi o primeiro crime de Feminicídio em Chapadão do Sul. Depois destas duas mortes muitas mulheres foram espancadas, torturadas  e perseguidas na cidade. Este tipo de ocorrência é a  mais registrada pelas polícias Militar e Civil, mostrando a fragilidade delas em relação à Violência Doméstica.    

Em 2019 – época de epidemia – foram realizadas ações com objetivo de discutir o feminicídio como a maior violação de direitos humanos das mulheres em eventos virtuais: lives, panfletagens e rodas de conversas, seminários abordando o tema, divulgando os serviços e os mecanismos legais de proteção à mulher em situação de violência. O que mudou desde então?  Absolutamente nada porque o MS está entre os estados com maior índice de mortes de mulheres, agora chamado de Feminicídio.

Já no mundo a inclusão das mulheres (econômica, social e política) tem três países como primeiros colocados: Noruega (0.922), Finlândia (0.922) e Islândia (0.907). Já Afeganistão (0.278), Síria (0.375) e Iêmen (0.388) amargam os últimos lugares. O Brasil obteve uma média de 0.734. A média global é de 0.721.

Em 2021 a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o Projeto de Lei 1568/19, da deputada Rose Modesto (PSDB-MS), que aumenta a pena mínima do crime de feminicídio e torna mais rígida a progressão de regime para presos condenados por esse crime.   (Foto Brasil de fato / agencia EBC)

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