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O Ministério da Saúde emitiu nota técnica que oficializa o uso de fêmeas do mosquito Aedes Aegypti em estações de larvicidas como estratégia nacional de controle do vetor responsável pela dengue. O objetivo é reproduzir um estudo desenvolvido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na Amazônia. As estações disseminadoras utilizam a fêmea como aliada na dispersão de larvicida, capaz de impedir a proliferação dos focos do transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A armadilha, que utiliza água em um pote plástico de dois litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida, atrai as fêmeas do vetor para colocar ovos e ao pousar elas se impregnam com o larvicida presente nas estações.
Essas fêmeas, impregnadas com larvicida, ao visitarem outros criadouros acabam contaminando outros recipientes com o inseticida, o que impede o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo a infestação e, por conseguinte, o avanço da doença.
Nas estações, as micropartículas do larvicida em pó aderem-se ao corpo do mosquito. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar poucos ovos em cada um, elas disseminam o larvicida para esses criadouros, em um raio aproximado que pode variar entre 3 e 400 metros.
“Quando as fêmeas pousam nos reservatórios para realizar a postura de ovos, ocorre a contaminação da água por meio das partículas dos inseticidas deixadas pelas fêmeas. Desta forma, a água dos criadouros passa a ter o potencial de interferir no desenvolvimento das larvas”, justifica a Fiocruz.
A estratégia já foi testada e aprovada com resultados comprovados em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões do país. A nota técnica explica que o Ministério da Saúde tem fomentado e acompanhado o desenvolvimento de novas estratégias para vigilância entomológica e controle do vetor (agencia brasil e campograndenews) (foto https://www.vitoria.es.gov.br/)