Os trabalhadores viviam em situação pior que muitos animais, sem um mínimo de higiene. Sem local para dormir, tomar banho e fazer suas necessidades fisiológicas. Um situação degradante, típica das antigas fazendas onde imperavam os trabalhos escravos.
Só faltou mesmo os trabalhadores serem açoitados com chicotes. Como sempre, até o momento sem explicações, a Polícia Federal (PF), omitiu os nomes dos proprietários e até o nome da fazenda
A Polícia Federal em parceria com o Ministério Público do Trabalho, realizou, na última quinta-feira (12, fiscalização de combate a trabalho escravo em uma fazenda localizada a cerca de 12 quilômetros do município de Paranaíta, em Mato Grosso.
As investigações começaram com uma denúncia e culminou no resgate de oito trabalhadores, dentre eles uma mulher, que laboravam em uma lavra garimpeira de ouro, em situação análoga à de escravo.
Segundo informações obtidas pela PF, os trabalhadores exerciam diversas funções, em condições degradantes de trabalho, e estavam alojados em um barraco de lona, em local de difícil acesso, sem alojamento, refeitório e higiene.
No abrigo ficavam todos os trabalhadores, inclusive a mulher com um filho de cinco anos, sem local apropriado para realizarem as necessidades fisiológicas, tomar banho e fazer refeições. Além disso, não tinham acesso a água potável e dormiam em camas improvisadas com tábuas e em redes, ao relento.
O proprietário da fazenda será autuado e responderá com o pagamento de todas as verbas trabalhistas devidas e indenização pelo dano moral coletivo. Além disso, ele pode responder por crime de trabalho análogo a escravo. A reportagem do Portal de Notícias 20 Horas News está tentando descobrir os nomes dos donos da Fazenda, omitidos pela PF.(20hsnews)