Um terreno localizado na rua Doze (na frente do CEPE) e na rua Vinte e Sete vinham sendo transformados em pontos de criadouros do perigoso Caramujo Africano (Achatina fulica). O controle desta perigosa praga está sendo feito pela empresa LS Serviços em vários locais de Chapadão do Sul. Provocam doenças em humanos e em alguns animais; contaminam o solo e a água; devastam plantações, hortas e jardins. Orçamento (sem compromisso) para eliminar os caramujos podem ser feitos pelos fones (67) 35620854 (67) 9661º820.
Os caramujos foram trazidos do leste da áfrica em 1º88 por pesquisadores do Ministério da Agricultura do Paraná, como uma alternativa para substituir o escargot na culinária. Como o sabor e o aspecto não foram apreciados ele foi devolvido à natureza. Sem predadores viraram um problema de saúde pública, já que podem se reproduzir sozinhos (são hermafroditas), chegando até a produção de 120 ovos por ano. Provocam doenças em humanos e em alguns animais; contaminam o solo e a água; devastam plantações, hortas e jardins.
Eles podem transmitir vermes que causam doenças neurológicas, como a meningite, embora dessa não tenha havido ainda registro no Brasil. Podem passar ao homem o causador da angiostrongilíase abdominal, doença fatal que ataca os intestinos (perfuração e hemorragia interna) e da qual há centenas de casos registrados no país.
A meningite eosinofílica, causada por um verme [Angiostrongylus cantonensis], passa pelo sistema nervoso central, antes de se alojar nos pulmões. O ciclo da doença envolve moluscos e roedores. O homem pode entrar acidentalmente neste ciclo. No Brasil não há registro de nenhum caso que já foi verificada em ilhas do Pacífico, no Sudeste Asiático, na Austrália e nos Estados Unidos.
é preciso todo o cuidado ao manusear os moluscos encontrados livres no ambiente, que em hipótese nenhuma devem ser ingeridos. Além disso, deve-se lavar bem as hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de hipoclorito de sódio a 1º5% [uma colher de sopa de água sanitária diluída em um litro de água filtrada] por cerca de 30 minutos, antes de serem consumidas.
De acordo com dados da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), as espécies invasoras representam a segunda maior ameaça à biodiversidade em todo o planeta, só perdendo para os desmatamentos. O Departamento de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz, que é centro de referência nacional em malacologia médica, atua na identificação do molusco e no estudo das doenças que ele pode transmitir ao homem. (redação e pesquisa google)