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A Polícia Militar da 4ª Cia efetuou a segunda prisão de estuprador em menos de uma semana. A última ocorrência se deu em Costa Rica atendendo pedido de socorro da filha de uma vítima de Violência Doméstica praticada pelo companheiro. Chegando ao local os PMs constataram que o autor pulou o muro e estava batendo na porta. Durante a abordagem e busca pessoal foi encontrado uma faca de aproximadamente 15 cm com o homem.
A vítima relatou que o autor lhe ameaçava de morte com uma faca, mandava ela abrir a porta e proferia xingamentos. Ela já tem Medida Protetiva contra o agressor. Na checagem de antecedentes foi constatado um Mandado de Prisão pelo crime de estupro e condenação de mais de 10 anos em Goiás. Foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as providências judiciárias.
Já no dia 8 de abril uma guarnição da Polícia militar de Chapadão do Sul prendeu um homem de 69 anos com Mandado de Prisão em aberto também pelo crime de Estupro de Vulnerável. Tem condenação de 12 anos para cumprir. Foi localizado e identificado durante a abordagem num bar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. (Foto / Ilustração)
Em janeiro do ano passado a Polícia Militar de Costa Rica realizou diversas diligências pelos da cidade até localizar o homem suspeito de tentar abusar sexualmente de uma criança de 11 anos. A vítima foi salva por vizinhos que pegaram uma faca e partiram para cima do pervertido. Chamou a atenção o fato do autor ser considerado de alta periculosidade, histórico de várias ocorrências de vulto como Tráfico de Drogas, Roubo, Porte ilegal de Arma de Fogo, Estupro e ainda continuar nas ruas.
CIÊNCIA diz que estuprador não tem cura
O estupro é um dos crimes que mais choca a sociedade e que gera discussão quanto ao retorno do indivíduo à convivência social depois de cumprir sua pena determinada pela Justiça. Outra questão que é objeto de estudo pela ciência é o medo que o sujeito volte a cometer o crime. Para a psicóloga clínica Vera Moreira, que já atuou em uma penitenciária para estrangeiros com detentos acusados de crimes sexuais, entre 2009 e 2010, os estupradores estão classificados dentro de um quadro de psicopatia e, para a ciência, a psicopatia não tem cura.
“Tem que ser feito acompanhamento psicológico, psiquiátrico, mas não é um indivíduo que a gente entenda que vai se recuperar e vai viver em sociedade sem praticar novamente o ato. Consegue viver na sociedade, mas a chance de voltar a praticar o crime é muito grande. Mas, para a ciência, não tem cura”, explica Vera.
Já para a psicóloga Simone Borges Giraud, que também atendeu paciente que cometeu estupro, a questão é polêmica e esbarra na questão legal, onde é preciso ser feito um julgamento. Para ela, existem dois tipos de estupradores. “Existe o abusador e o molestador. O abusador geralmente é uma pessoa mais solitária, com atuação através de carícias mais discretas e o molestador é mais invasivo e costuma consumar o ato sexual. Tem que ser analisado com muito cuidado. O abusador vive dentro de uma fantasia. Já o molestador pode sofrer de transtorno de humor, psicótico, até retardo mental e também psicopatia”, explica Simone.