Chapadão do Sul/MS

ATENçãO para a utilização de grade niveladora em palhada na região dos Chapadões

A academia de pesquisadores da Fundação Chapadão (Edson Borges, Marcelo Arf, Rafael Vilela, Germison Tomquelski, Jefferson Anselmo, Alfredo Ricieri, Alcenir Silveira, Claudemir Theodoro, Alexandra Botelho e Lennis Rodrigues) faz um alerta na região dos Chapadões sobre a recorrente prática de leve gradagem da resteva de milho. Segundo eles as desvantagens sobre este manejo são enormes, das quais citam algumas:

Desvantagens:

1º Aceleração na decomposição da palhada.

20 Redução do armazenamento de água no solo.

3. Exposição do solo à luz solar.

4. Aumento de temperatura do solo.

5. Perda de umidade.

6. Queima de carbono.

7. Redução de Matéria orgânica.

8. Maior adsorção do fósforo.

9. Exposição e morte dos microrganismos.

1º. Dispersão de Nematoides.

1º. Germinação de plantas daninhas fotoblásticas positivas.

12 Arranquio e exposição das raízes.

1º. Quebra de canalículos contínuos existentes na camada arável.

1º. Redução da fertilização do solo.

1º. Compactação do solo, decorrente da formação do pé-de-grade.

1º. Possibilidade de erosão.

1º. Menor quantidade de cargas negativas.

1º. Menor capacidade de troca catiônica.

1º. Menor formação de agentes cimentantes.

20. Menor formação de agregados.

Vantagens:

1º Facilidade da semeadura da safra seguinte, permitindo maior capacidade operacional de semeadoras que tenha o sistema de corrente exposto.

20 Destruição de plantas hospedeiras de pragas e doenças.

3. Aparentemente área fica mais bonita.

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Consequências:

1º Redução de matéria orgânica ao longo do tempo.

20 Aumento de plantas infestantes, devido à permanência de áreas descobertas.

3. Morte de microrganismos benéficos e maléficos, causando desequilíbrio biótico no solo.

4. Perda de umidade e condutividade hidráulica do solo, reduzindo sua capacidade de retenção de água, acarretando em atraso de plantio durante a safra verão.

5. Escaldadura de plântulas, decorrente à alta temperatura do solo.

6. Possível comprometimento da camada de ozônio devido à queima de carbono.

7. Desagregação do solo, dificultando o carreamento de nutrientes para camadas em subsuperfície.

8. Perda de solo devido as possíveis erosões.

Assim, a sugestão da academia científica da Fundação Chapadão é que se faça o menor revolvimento do solo possível, caso esta operação seja realizada. (Fonte Fundação Chapadão)

Edson Borges é Engo Agro MSc. Pesquisador e Diretor Executivo da Fundação Chapadão.

www.fundacaochapadao.com.br ? [email protected]

(67)3562020320

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