Chapadão do Sul/MS

Idoso é atropelado na esquina da Avenida 1º com a 20 . Motorista atribui acidente a “ponto cego”

Um idoso foi atropelado pelo Pálio Sport Line placas NRU-020* conduzido por Gustavo Piagentini por volta das 20 horas (MS) da noite de hoje (20) no cruzamento da Avenida dezesseis com a Vinte e Cinco. O motorista informou que a vítima estava no (ponto cego*), tornando o acidente inevitável. Como o carro estava com velocidade permitida para o local o idoso sofreu apenas uma suspeita de fratura na perna direita. O motorista aguarda a chegada do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. A bicicleta ficou bastante avariada, com o pneu dianteiro torto.

PONTO CEGO ? Segundo revistas especializadas o ?Ponto Cego? é classificado de acordo com a visibilidade proporcionada para o motorista. Parte dos acidentes envolvendo veículos, pedestres, motocicletas e bicicletas, além de objetos imóveis, ocorre porque, em determinado momento, um desses elementos se encontra na trajetória de um veículo, mas fora do alcance de visão do motorista. Está numa área de não-visibilidade, o popular ponto cego.

Todos os automóveis possuem pontos cegos, e os riscos de acidentes variam de acordo com o número e o tamanho desses pontos. Um acidente cada vez mais frequente em nossas vias está diretamente relacionado à incapacidade do motorista de um automóvel visualizar uma motocicleta que se movimenta em velocidade ao seu redor, passando rapidamente por alguns dos seus pontos cegos. A moto circula entre as faixas, muito próxima dos veículos, escondendo-se no ponto cego do espelho retrovisor externo.

Pensando na questão dos acidentes relacionados à falta de visibilidade do motorista, o Cesvi Brasil realizou um estudo visando a diferenciar os modelos de veículos quanto à visibilidade proporcionada, identificando quais oferecem mais e menos riscos à segurança no trânsito.

Este índice de Visibilidade leva em consideração a medição e análise das áreas não-visíveis ao motorista, classificando-as de acordo com três principais parâmetros:

? Visibilidade dianteira;

? Visibilidade lateral;

? Visibilidade traseira.

Visibilidade dianteira

O Cesvi mediu a área encoberta pelas colunas dianteiras, que podem fazer com que o motorista perca a visão de obstáculos quando está realizando uma manobra ou uma curva. Alguns fatores influenciam diretamente na visibilidade dianteira:

? Largura da coluna dianteira;

? ângulo de inclinação da coluna;

? Adoção de um vigia lateral.

Visibilidade lateral

é a visão proporcionada ao motorista pelos retrovisores externos, muito relacionada nos dias de hoje com acidentes com motociclistas, que circulam entre as faixas e se instalam nas áreas cegas.

Os fatores que influenciam na visibilidade lateral são os seguintes:

? Tamanho do espelho retrovisor;

? área convexa do retrovisor dianteiro.

Visibilidade traseira

Demonstra a medida do ponto cego na traseira do veículo, quando o motorista utiliza o retrovisor interno, não enxergando principalmente crianças de pequena estatura, cones, buracos, provocando acidentes freqüentes quando estes objetos estão próximos ao veículo, a uma distância inferior à necessária para entrar no campo de visão do motorista. Fatores que influenciam:

? Posicionamento do sistema do limpador do vidro traseiro;

? Disposição do encosto de cabeça dos bancos traseiros;

? Inclinação da parte traseira do veículo;

? Tamanho do vidro traseiro.

Procedimento para medição da visibilidade

Para medição da visibilidade, o veículo é colocado em uma área de 300 m?, onde são medidos, separadamente, os pontos cegos ou áreas não visíveis do veículo. Quanto maiores estas áreas não visíveis, pior a classificação do veículo no índice de Visibilidade do Cesvi.

As áreas demarcadas em vermelho dizem respeito à área não visível, ou seja, são os chamados pontos cegos, onde, caso haja um obstáculo, motocicleta, pedestre ou outro objeto, o motorista não conseguirá identificá-lo, podendo provocar um acidente.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também