Chapadão do Sul/MS

“CAVALO Doido” – Transporte de maconha à moda antiga é descoberto pelo Gaeco. COB apreendeu toneladas de drogas neste sistema em Chapadão do Sul no passado

          Há pelo menos uma década o COB (Comando de Operações do Bolsão) de Chapadão do Sul era recordista de aprensões de carregamentos de maconha no sistema “Cavalo Doido” em MS. Carateriza-se pelo transporte de grandes quantidades drogas sem a mínimo cuidado em tentar esconder os tijolos em compartimentos preparados em compartimentos especialmente construídos em carretas ou até mesmo caminhonetes. Foram várias toneladas interceptadas na BR-060 e MS-306.  O tempo passou e este sistema voltou a ser utilizado num esquema milionário do narcotráfico em MS. Carregamentos “à moda antiga” voltaram a ser descobertos – desta vez – pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)

O Gaeco  prendeu mais sete envolvidos em esquema milionário de tráfico de drogas. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em Campo Grande, Corumbá e Santana do Parnaíba (SP).  A segunda fase da Operação Traquetos é desdobramento de investigação que cumpriu 18 mandados de prisão e 26 ordens de busca em 8 de março contra a organização dedicada a enviar drogas para os estados da Bahia, Goiás e São Paulo. Na ocasião um empresário, dono de uma oficina na Avenida Guaicurus, na Capital, foi identificado como um dos líderes do esquema.

Além dele outros dois homens também foram apontados como lideranças. Eram os responsáveis pela aquisição e transporte da droga “desde a compra do entorpecente com fornecedores, preparação dos veículos para o transporte e a venda”. As apurações dos últimos cinco meses, segundo o Gaeco, revelou que ao menos outras sete pessoas integravam a quadrilha.

O financiador do esquema, cujo nome não foi divulgado, mas seria dono de “expressivo patrimônio”, decidiu investir mais de R$ 1 milhão na “atividade que lhe remunerava com muito mais rentabilidade do que as aplicações financeiras de mercado”.

Após quase dois anos de trabalho, o Gaeco denunciou 25 pessoas por integrarem a organização criminosa que atuava de forma ordenada, contando com grande rede de batedores e pontos de apoio em Anastácio, Aquidauana e Campo Grande, para comprar drogas em Bela Vista e Ponta Porã e enviar para outros estados brasileiros.

O nome da operação faz alusão à “cultura traqueta” dos cartéis de drogas de Medellín e Cali, na Colômbia, onde narcotraficantes “à moda antiga” são conhecidos como “traquetos” (redação e campograndenews.com.br) (Fotos google)

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