O ?tino profissional? do Policial Militar Anderson foi o diferencial para a interceptação de 1º.12 quilos de maconha e a prisão em flagrante do traficante J.H.V. (1º) no Terminal Rodoviário de Bandeirantes. O militar vinha de Campo Grande para assumir o serviço em Chapadão do Sul na noite da última sexta-feira. O menor estava na penumbra do terminal e se preparava para embarcar com duas sacolas com roupas e as drogas. Ao ver o PM fardado ficou nervoso, chamando a atenção.
Movido pela experiência intuitiva o PM observou que uma das sacolas estava muito pesada para ser apenas roupas e pediu para ver o conteúdo. J.H.V. abriu com muita rapidez a bolsa, aguçando ainda mais a desconfiança do militar que sentiu o forte cheiro de maconha numa camiseta que cobria os tabletes com os entorpecentes. O criminoso ainda tentou fugir, mas foi agarrado pelo PM, algemado e entregue à Polícia Militar de Bandeirantes.
A prisão – tecnicamente simples ? foi marcada por fatos que colocaram em risco a vida do PM. Por determinação do Comando Geral os PMs viajam fardados, sendo facilmente vistos pelos criminosos. Em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo isso jamais aconteceria porque bandidos executam sumariamente policiais. Outra agravante que poderia ter selado o destino do PM era a presença de um ?batedor? que geralmente acompanha o traficante que está com a droga. Ele será o fator surpresa que ?finalizará? quem tentar atrapalhar a operação.
Os ônibus que trafegam de Campo Grande para Chapadão do Sul com destino a Goiânia são os meios de transporte de ?mulas? com todo o tipo de entorpecente em direção à Capital Federal. Geralmente menores são recrutados porque no Brasil eles não ficam presos, independente do crime que praticam. O destaque desta ocorrência é a obstinação dos PMs que contam mais com a sorte do que efetivo em Mato Grosso do Sul.
