A cena é típica. Alguém bate á sua porta pedindo comida, logo vem aquela questão de consciência.. “Ajudou ou não”?. As pessoas de boa fé acabam cedendo e sempre arranjam um lanche aquele ser humano em vulnerabilidade, com fome. Cabe lembrar que ao longo dos anos várias pessoas foram atacadas por moradores de rua que imploravam um prato de comida. Uma residente do Parque União fez uma marmita para um desconhecido que bateu palmas no portão alegando estar faminto. Após comer ele volta para agradecer e abraça a dona de casa, apalpa suas nádegas e a chama de “gostosa”. (Foto / Ilustração)
Esta situação acaba inibindo os demais cidadãos em ajudar aqueles que realmente estão com fome e passando por um momento difícil. Ajudar o próximo nos dias atuais pode ser uma situação de extremo risco. A Polícia Militar foi acionada após o assédio do desconhecido que alegava estar desempregado e recém chegado a Chapadão do Sul. Após comer na calçada voltou para assediar sexualmente quem acabara de alimentá-lo.
Além de apalpar as nádegas da mulher que o ajudou ainda falou palavras de baixo calão. A vítima gritou chamando o namorado e a mãe. O agressor fugiu, mas foi localizado pela guarnição da Polícia Militar. Acabou preso e conduzido à Delegacia de Polícia. Há vários riscos envolvidos em dar comida a estranhos na porta de casa, principalmente se for um desconhecido.
Infelizmente existem pessoas mal-intencionadas que se aproveitam da bondade das outras para cometer crimes como assaltos, sequestros ou invasões. Hoje em dia o caminho mais seguro é colaborar com entidades assistenciais ou igrejas que contam com pastorais direcionadas à aquisição de comida para estes casos.