Uma moradora de Chapadão do Sul poderia ser personagem de clássicos de grandes escritores como ?Crônica de uma morte anunciada?, de Gabriel Garcia Márquez, ou obra de Nelson Rodrigues. Mesmo separada do marido L.C.T. vive um inferno diário com ameaças e invasão de domicílio feitas pelo homem com quem foi casada e teve duas filhas. Apesar de separados ele faz ameaças constantes, criando um clima de ?terror? para ela e as crianças. Uma tragédia poderá acontecer a qualquer momento no bairro Espatódia. A vítima vive acuada, com medo de ser morta a qualquer momento por alguém que um dia jurou protegê-la.
Depois da separação (201º a mulher alugou uma casa e foi tocar a vida com as duas filhas menores. Isso não a livrou de problemas porque constantemente o ex-marido promove discussões presenciadas pelos vizinhos. Além da exposição, a privacidade dela acabou porque ele afirma saber todos os passos da ex.
Em fevereiro de 201º o homem teria pego o revólver de um amigo para matar a ex. Por sorte algo aconteceu neste meio tempo que demoveu o algoz e evitou a morte de mais uma mulher neste País. Na última visita uma janela foi esmurrada e danificada antes da luta corporal que causou ferimentos mútuos e gerou uma denúncia de violência doméstica.
MORTE ANUNCIADA – O livro Crônica de uma morte anunciada, escrito por Gabriel García Márquez, publicado em 1º81º conta, na forma de uma reconstrução jornalística, o último dia de vida de Santiago Nasar, num quebra-cabeças envolvente cujas peças vão se encaixando pouco a pouco através da superposição das versões de testemunhas que estiveram próximas ao protagonista. é a história do assassinato de Santiago Nasar pelos dois irmãos Vicario, sem chance de defesa. No romance, quase todos os habitantes do lugarejo onde vive Santiago, ficam sabendo do homicídio premeditado algumas horas antes (daí o título), mas não fazem nada de concreto para proteger a vítima ou impedir os algozes.
O objetivo da obra é o de criticar a mentalidade primitiva que permite que um assassínio premeditado tenha uma pena irrisória ? independentemente da sua execução ter ou não sido pressionada pelo costume ? e que uma jovem seja violentamente penalizada por não ter o comportamento sexual esperado para a época.
Por outro lado, a intenção é também a de demonstrar a consternação face à incrível quantidade de coincidências funestas acumuladas que deixam no ar a inquietante reflexão de que “a fatalidade torna-nos invisíveis”….(Sic)