Depois do sucesso de interações e comentários sobre a Caroline Reaper, a pimenta mais ardida do mundo muitas pessoas se interessaram pelo assunto. A Casa dos Temperos de Chapadão do Sul está colaborando com esta matéria e enviou uma foto da “delícia” que pode ser adquira da Feira do Produtor interinamente na Avenida Seis. Tem em todas as quantidades aqueles que apreciam uma picância no molho da carne ou em outros pratos.
Se você é um daqueles que não resiste a uma boa pimenta e seus olhos não lacrimejam esta é a hora de encarar esta bela iguaria. A Carolina Reaper deve o último desafio de teste de paladar aqueles que experimentaram quase tudo na gastronomia. Ela foi considerada a pimenta mais ardida do mundo pelo Guinness Book, o livro dos recordes.
Cultivadas por Ed Currie, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, elas possuem aparência semelhante a um mini-pimentão, além de uma pequena haste que lembra a cauda de um escorpião – provavelmente um trocadilho da natureza, se levarmos em consideração seu efeito na língua. Para se ter uma noção da potência deste condimento, ele é quase semelhante aos sprays utilizados pela polícia para imobilizar alguém ou dispersar uma multidão.
A intensidade da pimenta é medida por meio da escala de Scoville, um farmacêutico que, em 1912, definiu a ardência pela quantidade de água com açúcar necessária para diluí-la. A nova dona do título de “destruidora de paladares” possui 1.569.300 unidades. Para efeito comparativo, uma pimenta dedo de moça possui, no máximo, 15 mil unidades, enquanto a usada na arma das forças táticas costuma ter 2 milhões de unidades.
O criador da Carolina reaper já tenta ganhar o título há quatro anos. Ele garante que, além de todo o ardor, há doçura em sua cria. Tanto que ele produz também a “Edible Lava” (Lava Comestível, em tradução adaptada) e a “I Dare You Stupit”(Desafio Você, ‘Estúpido’). Com nomes tão atraentes, é difícil resistir – ainda mais se estiverem dentro da sua boca.
