Embora o habitat das Araras Canindés seja florestas tropicais a espécie se adapta bem em Chapadão do Sul. A diminuição de seu habitat e o rigor da lei ambiental que proíbe a captura favorece o aumento dos bandos em áreas urbanas. Muitas palmeiras plantadas ao longo das avenidas Onze e Mato Grosso do Sul receberam caixas instaladas pela Secretaria de Obras para facilitar a construção de ninhos e evitar que as plantas sejam furadas por estes belos animais. A bela foto de capa foi feita por uma internauta na manhã de hoje, na Avenida Mato Grosso do Sul. Retrata a ave comendo frutos.
Natureza e o desenvolvimento tem harmonia em Chapadão do Sul. Os bandos de aves aumentos gradativamente com o passar do anos e cada um vai buscando seu espaço. Elas se adaptam bem a esses ambientes e podem ser vistas em parques, jardins e em torno de lagoas.
A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé (Ara ararauna) ocorre da América Central ao Brasil, à Bolívia e Paraguai. Chega a medir até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, arara canindé e arari.
As Canindés na natureza se alimentam frutos e castanhas. Essas aves estão sempre em grupo e são barulhentas, mas pousam silenciosamente. Ainda enfrenta problemas com o contrabando e comércio ilegal de aves. É um animal muito procurado como bicho-de-estimação pois é dócil, quieto (em cativeiro) e possuem certa capacidade de fala, além da beleza. Quando formam casal não se separam e botam em cerca de 3 ovos e chocam entre 27 e 29 dias.
