Fontes policiais confirmaram hoje que os dois incêndios ocorridos na noite de ontem na rua Cassilândia e na Aparecida do Taboado foram criminosos. No primeiro ataque não havia esta certeza até um dos moradores confirmar o desaparecimento de uma bolsa e o arrombamento de uma janela. Já no interior da casa o criminoso ateou fogo antes de fugir. O segundo imóvel está localizado praticamente atrás do primeiro, cujo acesso foi feito por um terreno baldio. Neste o incendiário não entrou, mas provavelmente jogou algum produto para facilitar a propagação das chamas pela abertura do ar condicionado. Os prejuízos foram grandes nos dois imóveis.
Na manhã de hoje ainda era possível ver móveis queimados no corredor da casa localizada na rua Aparecida do Taboado. Cama Box, de casal e roupas de cama foram calcinados pelas chamas. Os móveis do quarto também acabaram destruídos. A vizinhança está com medo de novos ataques porque um incendiário está solto pelas ruas de Chapadão do Sul. Ele é extremamente perigoso pelo fato de não se contentar apenas com o furto, mas em fazer o dono do imóvel sofrer com o prejuízo irrecuperável.
Um cavalete no terreno baldio foi colocado ao lado do muro para facilitar o ingresso do criminoso na casa da Aparecida do Taboado. Marcas de calçados no muro confirmam o uso deste artifício para entrar e sair com rapidez. Esta foi o segundo ataque na mesma residência. A cronologia dos incêndios indica que o invasor sabia que a casa da rua Cassilândia estava vazia. Usou o terreno baldio para chegar no pátio, arrombar a janela, furtar iniciar o incêndio e sair tranquilamente.
Não está descartada a possibilidade dele estar misturado no meio dos curiosos que acompanhavam o trabalho dos bombeiros e da Polícia Militar. Com o fim da ocorrência ele sentiu-se seguro para incendiar a casa dos fundos. Certamente ele conhece bem os moradores ou recebeu informações privilegiadas sobre as ausências deles naquele momento. Destruir o patrimônio confirma a existência de raiva ou desequilíbrio mental associado ao prazer de ver o sofrimento de seu semelhante com a perda de patrimônio. O caso passa a ser acompanhado pelo Setor de Investigação da Polícia Civil.
NOTíCIA relacionada no link abaixo
http://chapadensenews.com.br/index.php?pg=noticiasVis&idNot=7204&idCat=5
