Parte dos sul-chapadenses que viajaram para Brasília de Ônibus estão voltando para casa. Alguns permanecem acampados nas imediações do QG do Exército na Capital Federal e outros foram de carro. Está prevista uma grande manifestação do “Movimento Brasil” contrária a eleição do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva, prevista para o dia 1º de janeiro. As manifestações acontecem em todos os municípios brasileiros de forma simultânea
Em novembro deste ano a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul atendeu requerimento da Direção Executiva da Ampasul para as manifestações do “Movimento Brasil” no plano municipal. O orador no Plenário foi Adão Hoffmann (executivo da Ampasul) que usou o eslogan “Patria, Liberdade e Família” para sintetizar a indignação de grande parte da sociedade brasileira.
Citou o agronegócio como carro-chefe desta iniciativa, um setor que não parou na pandemia para garantir a produção de alimentos para o Brasil e o mundo. Hoffmann também destacou a participação de caminhoneiros que carregam o País sobre rodas no transporte de comida, remédios, combustíveis e outros gêneros que mantém as cidades abastecidas e em pleno funcionamento.
Hoffmann é profundo conhecedor da importância do agronegócio para a economia do Brasil. Esteve nas manifestações contra a eleição de Lula em Brasília onde – segundo ele – os patriotas deram um verdadeiro show de democracia na frente dos quartéis e do Esplanada dos Ministérios. No dia 15 de novembro a Capital federal ficou submersa sob um temporal sem que as famílias compostas por pais, filhos e netos “arredassem o pé” com água pela canela e barracas sendo levadas pelo forte vento.
Segundo o executivo o “Movimento Brasil” reescreveu uma nova página da história da Nação, marcada pela indignação de patriotas que deixaram um legado de resistência jamais vista no País. As ações buscam a manutenção da ética e moral de pessoas honestas que trabalham para garantir o crescimento do País baseadas na Constituição. Adão Hoffamann pontuou que “a Nação não aceita mais a volta da corrupção, do toma lá dá cá e a desmoralização dos valores familiares”.
Alertou que o momento de reação impedirá que o Brasil não pague um preço alto no futuro bem próximo porque o povo “não vai desistir”. Na ocasião também alfinetou os poderes Executivo e Legislativo de Chapadão do Sul pela falta de engajamento na causa patriota contra a eleição de Lula. Já o fundador do Grupo Schlatter, Alberto Schlatter, chamou a atenção de todos para o perigo da omissão neste momento de tensão pelo qual o País atravessa e os riscos da perda da liberdade de expressão e religiosa.