Nem na “zona” tudo é permitido, muito menos drogas. As mulheres que atuam nesta profissão encaram clientes com todo o tipo de perfil. Alguns são perigosos como mostra o noticiário nacional e mundial onde profissionais do sexo foram assassinadas ou torturadas por clientes. Neste final de semana a Polícia Militar prendeu um homem que deixou uma sacola de maconha do lado de fora, no muro de uma boate, antes de entrar na farra. Já teve casos de pagamentos com dinheiro falso e até cheques sem fundo em boates de Chapadão do Sul.
O homem de Jovem de 19 anos foi preso na noite de sábado (10) tentando vender a maconha e fazer uma grana para seguir na festa. O entorpecente foi escondido no muro. Clientes desconfiaram e a Polícia Militar foi acionada. Ele saia a toda hora para pegar porções e vender. Disse que não estava na boate para fazer programa, apenas para vender as 37 gramas da erva. Tinha faturado apenas R$ 30,00 no momento da abordagem.
Há cerca de 5 anos três profissionais do sexo registraram queixa na delegacia de Polícia Civil de Chapadão do Sul pós serem pagas com notas de R$ 100,00 falsificadas. A noite prometia render para as mulheres que foram pagas com preços bem acima da tabela normal para uma noitada com viajantes que estavam de passagem por Chapadão do Sul. No dia seguinte uma delas foi a um mercado comprar mistura e foi informada que o “cenhão” era falsificado. Uma noite de trabalho perdida.
Há casos de prostitutas da cidade que atendiam caminhoneiros ao longo da MS-306 e ainda apanhavam dos companheiros para entregar o dinheiro. Numas destas ocorrências a mulher teve que correr para casa do vizinho com o homem de faca em punho atrás dela. Exigia o dinheiro do programa para comprar crack. Ela entregou os R$ 50,00 e conseguir voltar para casa. Ambos eram usuário e o valor do programa não permitia a compra de drogas para ambos
