Chapadão do Sul/MS

Protesto contra corte das horas extras chegou à Câmara. Situação segue indefinida

A Câmara de Vereadores teve sua maior lotação do ano na sessão legislativa desta segunda-feira com a presença de funcionários do Hospital Municipal de Chapadão do Sul. Usando adereços em forma de uma boca estilizada em tom vermelho a categoria protestou contra o anúncio de corte das horas extras feita em nome do Poder Executivo por uma pessoa em cargo de direção. Pegos de surpresa os trabalhadores procuraram a Câmara em busca de apoio político capaz de reverter o quadro.

Pela manhã foi realizada uma reunião tensa entre os trabalhadores e os parlamentares. Ao meio dia o prefeito Luiz Felipe Magalhães disse que não haveria mais cortes num programa de rádio. O recuo amenizou o clima na segunda reunião na Câmara, à tarde. A situação segue indefinidade porque a categoria ainda não foi comunicada oficialmente sobre o valor do contra-cheque no final do mês

Como não poderia ser diferente o Poder Legislativo ficou ao lado dos trabalhadores e usará sua assessoria jurídica para analisar com profundidade a questão trabalhista. Uma reunião com o prefeito também será agendada para detalhar o assunto ou colocar uma pedra sobre o princípio de instabilidade política cujo fim nunca é prudente pagar para ver. Os servidores deverão ser os vencedores porque seus subsídios poderão ficar como estão.

Vai depender da estratégia do Poder Executivo a dimensão desta turbulência porque já começa a ficar perceptível o distanciamento de alguns vereadores da situação com o Poder Executivo. Abel Lemes, Sônia Maran, Rosemari Cruz e Elton Silva não estão tendo suas indicações atendidas pelo secretariado. Moradores e representantes de entidade já começam a colocar estes parlamentares na ?parede? porque suas reivindicações não são atendidas.

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