O Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul possui um contingente com apenas 1º militares para atender as ocorrências no território sul-chapadense e em outras cidades da região. O tamanho do território contrasta com o número de profissionais. Esta foi uma das fundamentações defendidas pelo presidente da Câmara de Vereadores, Wagner Inácio, para cobrar do Comando Geral, em Campo Grande, o envio de ?reforços? em regime de urgência para que a instituição consiga manter os atendimentos com qualidade.
Segundo o parlamentar o déficit atual é de seis homens.
O alerta do presidente da Câmara coincide com a proximidade do período de estiagem em Chapadão do Sul e região. Com a seca milhares de hectares são calcinados todos os anos. O prejuízo se avoluma em milhões com a destruição de pastagens, sedes de fazendas, maquinário e animais.
No contexto defendido por Wagner Inácio pode-se encontrar uma guarnição do Corpo de Bombeiros permanecendo por dias numa única ocorrência. Além disso é necessário atender acidentes nas rodovias, área urbana, afogamentos em rios e a destinação de pelo menos um soldado na vistoria de empresas e clubes. Um dos casos mais emblemáticos de tragédias em 201ºfoi na fazenda Catléia.
CATLéIA ? Dezenas de fardos de algodão foram consumidos por um gigantesco incêndio que atingiu o produto pronto para ser comercializados pela fazenda Catléia em setembro de 201º Eram cerca de 3 horas quando um caminhão bateu no poste que sustentava a rede de energia elétrica localizada acima dos fardos. Uma fagulha foi suficiente para causar o sinistro que queimou por dois dias. Soldados do Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul, funcionários da empresa e uma frota de carros pipas da prefeitura e da IACO estiveram no local tentando salvar o restante dos 7 mil fardos pesando 20350 cada estocados nas proximidades da rodovia MS-306.